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Trem que não vem à estação

 
Trem que não vem à estação
Luneta invertida com cores frias
Heraldista literária no livro preto
No amor e egoísmo da mulher sabiá
Do realismo adequação dos muros
Da ultima fronteira da montanha gelada
Do massacre das paixões nas poucas paradas
Na linguagem da carne com o peito á mostra
Das cenas de sexo explicita no jardim florido
Desagregar o fluxo da calçada na mensagem
Na fúria do povo que fala que não é verdade
Participação do caminho próprio da imagem
Sobre a pressão social dos que não ama
No conceito seminal da comédia humana
É uma questão de classe e romantismo
Dissidências contidas no pensamento marxista
Do abismo da moral temperada da caça
Jogo de espelhos na chave trancada da paixão
Não é bem assim o clima de dança
Somos levados pela vida da velha lembrança

 
Autor
Edilley Possente
 
Texto
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