Luso-poemas

Não liga, é só mais outro clone sem rosto de um manipulador covarde.

Mas concordo com a idéia de que o Luso é um poema vivo. Uma dor aqui é sentida acolá e respondia com versos, ainda que sem conhecimento dos fatos que o originaram.

desculpe mas não ligo a provocações simplesmente dei a minha opinião, penso que me assiste esse direito não senhor umav

Não era provocação a você, Carlos.

Nadir é so mais outro clone sem rosto e história que infesta atualmente o Luso. Eles são criados para fazer coro e aplaudir as peripécias do pai, além de poder ironizar outros usuários dep posse de informações privilegiadas. Os outros usuários parecem não perceber, pois curtem os afagos gentis dos clones.

não entendo porque me responde assim, primeiro aqui e depois de o questionar educadamente por PM trata mal a minha mãe. não aceito.
lamento profundamente que existam usuários da sua índole por aqui.

Tratar mal sua mãe?! Não sei nem quem é você, quanto mais a senhora sua mãe.

Em todo caso, perdão pelos comentários aqui. Estive paranóico, achando que você era clone de outro usuário. Mas seja lá quem for, não tenho interesse.

Bem vindo ao Luso! Talvez mais uns meses por aqui e fique como eu! ahahaha

gostar ou não é uma opinião que respeito e muito! nunca consiguiremos agradar a todos por que isso é impossível, mas pelo facto de ser lido já valeu a pena.

encontrar ou sentir, e cito: "pelo simples facto de sentir nele alguma agrssão contra alguém que você não gosta" - já é diferente, primeiro por que é a sua leitura, a qual também respeito, mas é, na minha opinião, que também a tenho por direito, uma limitação sua de entender a criatividade. o poema pode ser uma revolução interna. depois ainda agora cheguei a este espaço e ainda não tive tempo para agredir alguém por não gostar dessa pessoa, não tive tempo para não gostar, até por que tenho dedicado o meu pouco tempo aqui passado a ler coisas interessantes que encontro.

mais uma vez, o meu reconhecido agrado pela sua leitura e pelo seu comentário.

abraço
nac

o luso-poemas será o reflexo dos seus utilizadores. mesmo que estes não tenham a capacidade de o entender. lamento não conseguir concordar com o seu comentário, precisamente, na sua última parte, e cito; "o seu texto está um bocado contraditório também sobretudo na última frase, pois considero que poema é mesmo para comer."

espero melhorar a minha escrita. desejo que assim aconteça.

agradecido por ler.

nac

Então deixo aqui um poema de uma das melhores poetas portuguesas contemporâneas. Espero que goste e perceba o meu ponto de vista

A Defesa do Poeta
Senhores jurados sou um poeta
um multipétalo uivo um defeito
e ando com uma camisa de vento
ao contrário do esqueleto
Sou um vestíbulo do impossível um lápis
de armazenado espanto e por fim
com a paciência dos versos
espero viver dentro de mim
Sou em código o azul de todos
(curtido couro de cicatrizes)
uma avaria cantante
na maquineta dos felizes
Senhores banqueiros sois a cidade
o vosso enfarte serei
não há cidade sem o parque
do sono que vos roubei
Senhores professores que puseste
a prémio minha rara edição
de raptar-me em crianças que salvo
do incêndio da vossa lição
Senhores tiranos que do baralho
de em pó volverdes sois os reis
sou um poeta jogo-me aos dados
ganho as paisagens que não vereis
Senhores heróis até aos dentes
puro exercício de ninguém
minha cobardia é esperar-vos
umas estrofes mais além
Senhores três quatro cinco e sete
que medo vos pôs na ordem ?
que pavor fechou o leque
da vossa diferença enquanto homem ?
Senhores juízes que não molhais
a pena na tinta da natureza
não apedrejeis meu pássaro
sem que ele cante minha defesa
Sou uma impudência a mesa posta
de um verso onde o possa escrever
ó subalimentados do sonho !
a poesia é para comer.

Natália Correia

não entendeu o que escrevi e o poema o comprova.
se ler o final do meu texto com atenção vai verificar que ambos dizemos o mesmo, sobre a poesia comestível, mas de forma diferente.

Já li de novo, e agora percebi, não me entrava bem aquilo da marmelada rsrs.
beijo, obrigada