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(Des)encontros

 
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(Des)encontros

Que olhares desfigurados,
Que vida débil e desamparada
Caminhos incertos de uma alma desolada
Afinidades de gestos afortunados.

Erros, de um erro passado
Promessas de um futuro antecipado
Versos de ambiguidade
Onde permanece a saudade.

Tu, ser obstinado
De doçura amarga implacável
De direitos e fraqueza admirável,
Comigo partilhaste o espaço desaforado.

Da tua triste ironia
Capto a essência da verdade
De dois mundos fora de sintonia
Onde vislumbro tremenda e fútil falsidade.

Num abraço apertado,
Nunca antes realizado
Levo-te de maneira inconsciente
Perco-te de maneira ciente...


Não te espero, não te chamo,
Nesta minha rebelde solidão
Falsamente te amo
Verdadeiramente tens minha gratidão.

 
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Dinarte
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