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Mudança

 
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Mudança

Todas as tardes, na minha adolescência
Quando eu passava perto daquela casa
Ao meio do jardim ou na sua adjacência
Sempre sorrindo ela me comprimentava

Erguia os braços e gritava ao me acenar
Quando ali por perto eu me encontrava
Mas numa tarde triste não a vi ao passar
Pois aquela casa tão abandonada estava

Mudou-se pra a cidade e desde então
Não senti nunca mais a mesma emoção
Ao notar que as flores murchas ficaram

Ficou apenas a triste casa abandonada
E quando voltei a passar nesta estrada
Lágrimas dos meus olhos se derramaram.

jmd/Maringá, 17.11.11







verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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