Poemas : 

« Manhã de Natal««

 
Esta manhã esqueci como se escreve, palavras bonitas
Esqueci os sabores, os odores, e até os sons
Das crianças brincando, cantando alegres cantigas
De uma paleta de cores esqueci os tons

Acordei apalermada, destrambelhada, de alma travada
Olhei para o lado e nada vi, aí pensei que morri
Deve ser o rescaldo da consoada
De querer chorar, mas sorri, fingi, fingi por ti

Senti despeito, senti, senti enfim
Por nada ver, nada ter dentro de mim
A não ser os sonhos com que nasci

Manhã de Natal, acordei assim
Pasmada de vida, meio ressentida
Olhei em redor, e vi uma luz, ou seria uma sombra de fugida

Antónia Ruivo

Publicado no site: O Melhor da Web em 25/12/2008
Código do Texto: 9731


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
Texto
Data
Leituras
2469
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Paulo-Galvão
Publicado: 14/12/2011 10:02  Atualizado: 14/12/2011 10:02
Usuário desde: 12/12/2011
Localidade: Lagos
Mensagens: 1176
 Re: « Manhã de Natal««
Pois, a manhã de Natal que tem de especial?
Uma manhã como outra qualquer. Os sons, as cores e o encanto são vestes que cada um de nós lhe empresta de acordo com os seus sonhos. Parabéns.

Enviado por Tópico
Semblante
Publicado: 14/12/2011 15:54  Atualizado: 14/12/2011 15:54
Muito Participativo
Usuário desde: 13/12/2011
Localidade:
Mensagens: 51
 Re: « Manhã de Natal««
Sopimpa. Sem mais.