Já a minha voz
se tinha calado
quando dos teus lábios
saíram pétalas
para cobrir o meu corpo.
No peito descia
de mansinho
o calor do teu verbo…
As tuas mãos
com essência de jasmim
respiravam as rosas frescas
pousadas em mim
no fulgor da paixão
cantada no coração.
Uma orquestra de primor
as cordas do violino no rigor
a timbrarem luas de volúpia
no silêncio dos ais
a voarem no musculo ardente
em húmidos prazeres
no apaziguamento
das almas despidas
nos corpos vestidos de amor!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...