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NÃO HÁ BANCO DE JARDIM PARA SONHAR

 
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Foi feitiço que um dia te trouxe até mim.
Foi surpresa que adoeceu meu coração.
Mas o destino decidiu que fosse assim
E entre nós nasceu uma grande paixão.

Juntos à lareira sentados lado a lado
Trocávamos palavras e beijos de amor,
Era um amor verdadeiro, não era pecado
E a vida assim vivida tinha mais sabor.

Lembro-me ainda daquelas lindas rosas
Que com muito amor eu te as ofereci.
Ainda as vejo vermelhas, muito vaidosas
Por saberem que elas seriam só para ti.

Hoje o lugar frente à lareira está vazio
Leio as cartas de amor que trocávamos
As chamas da lareira, só me dão frio
Não há beijos de amor, nos abandonamos.

Procuro e não te encontro, estou só
Os jardins de Lisboa não têm Luar,
O nosso amor se transformou em pó
Não há um banco de jardim, para sonhar.

A. da fonseca


SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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http://a...

 
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Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/01/2012 19:08  Atualizado: 29/01/2012 19:08
 Re: NÃO HÁ BANCO DE JARDIM PARA SONHAR
Olá poeta,
Gostei imenso de sua poesia,
São versos de saudade,expressados de uma forma muito bonita.
Parabéns.
Um abraço,
Flor de Lis.


Enviado por Tópico
FatinhaMussato
Publicado: 07/02/2012 16:57  Atualizado: 07/02/2012 16:58
Colaborador
Usuário desde: 17/11/2007
Localidade: Jales (SP / BR)
Mensagens: 2051
 Re: NÃO HÁ BANCO DE JARDIM PARA SONHAR p/ Alberto da fonseca
Olá, Alberto!
Um lindo poema de amor e saudade, composto
por versos que encantam noss'alma!
Beijinhos no coração!
Fatinha.