Poemas : 

Egoísmo II

 
é minha a mão que me afaga
pelas dores que me cometi

os dedos são feito praga
e a mão que me afaga, ri.

os ponteiros contam a paga
a cada nota aguda ou grave

tranco à chave mais amarga
minha alma de aeronave

a voz que uso é primeira
sem pessoa que me escute

mas se sou o eco na caveira
que seja eu quem desfrute.

 
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Acento
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