dos ventos que são alisios

dos ventos alisios

que não provocam chuva no deserto
fica-me a visão perdida,

e como eu gostaria de saber da linhagem do mel, e como eu gostaria que por vezes os ventos alísios provocassem chuva nos desertos, naqueles que por vezes transportamos.

Poetisa agradeço-te as palavras, o olhar, o comentário. Obrigado.

Abraço-te

entre o vinho

que escorre de uma caneca com um rei de copas
para a boca,

e o fim da noite,

são ciclos que começam e que um dia se completarão, mesmo que por vezes o silêncio invade, e se confunda com as sombras paradas que se refletem pela parede.

Poeta agradeço-te o comentário, as palavras, pelos parabéns. Obrigado.

Abraço-te

ah... Vinicius

"De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente"

como se a visão perdida, me fizesse ir mais longe, ou mais alto, tanto me faz.

Como poderei responder-lhe Poetisa? Honra-me com o seu comentário, com a escolha de Vinicius, com as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

como detesto números
mesmo que sejam perfeitos, primos;

o luar esqueçe-os,
nem as estrelas querem ser contadas,

como os números tudo podem alterar, até o que não se quer, algumas vezes não queremos surpresas, outras não queremos que a escrita seja lógica, como diria Rubem da Fonseca "os que escrevem têm de ser loucos..."

Poeta Amigo, agradeço-te as palavras, o comentário, os parabéns. Obrigado.

Abraço-te

como detesto números
mesmo que sejam perfeitos, primos;

o luar esqueçe-os,
nem as estrelas querem ser contadas,
encantadas,

os ciclos modificam-se por breves instantes, alguns por longos instantes como os ventos que são alísios e que entram em tumulto com os que sopram do norte.

Poetisa eu é que fico de sorriso nos lábios quando te vejo, leio, agradeço-te as palavras o comentário. Obrigado.

Abraço-te

regresso-me a mim, despedaço-me.


Se os ventos alisios regressarem encerra-me no casulo onde escondes as abelhas em flor.


e quantas vezes queremos pular do precipício pensando que com o bater dos braços voaremos, e quantas vezes sonhamos que podemos ir muito mais além que o precipício? E como os ventos ajudam...

Poetisa honras-me com o teu comentário, palavras, olhar, gostar. Obrigado.

Abraço-te