Poemas : 

«« Dores na alma ««

 
Caiem aos pés lágrimas vazias
O barro ingrato surripia ao tempo
O que não tenho o que não vi
Após caírem uma ligeira mancha
A frescura fecunda na terra árida
Onde os sonhos feitos espantalhos
Espantam pássaros
São corvos negros que buscam carniça
Cobiça na mente humana

Não me olhem como se louca fosse
Apenas busco o que não tenho
Sou como o rebanho buscando a água
Na calmaria do campo seco
A diferença está na mágoa
É sozinha que adormeço

Caem aos pés pingos de sal
Sem esperança no quero ser
Dores na alma não me fazem mal
Sempre tenho do que escrever.

Antónia Ruivo.


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
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Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
Kris_Oliveira
Publicado: 25/06/2012 19:00  Atualizado: 25/06/2012 19:00
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 Re: «« Dores na alma ««
Emocionou-me sua poesia.
É de tal beleza que conduz a imaginar a cena que foi retratada.
Resumindo foi emocionante.
Parabéns!