[ … e debruço-me sobre o teu corpo

e debruço-me sobre o teu corpo.

Que me interessam as cerejas que ficaram

e como ficam gravadas, tatuadas, as imagens das partidas, tão vincadas, tão reais como se pudessem voltar a ser tocadas.

Poeta Amigo, agradeço-te o comentário, as palavras, o sentir, os parabéns. Obrigado Amigo.

Abraço-te

Que me interessam as cerejas que ficaram
se o poeta que teve direito ao suicídio

como se o poeta prolongasse o suicídio pela eternidade, como se tivesse esse direito, jamais. As cerejas definhariam, os versos seriam rasgados, um vazio instalar-se-ia.

Poetisa agradeço-te o olhar, as palavras com que me honras, pela leitura. Obrigado.

Abraço-te com admiração.

se o poeta que teve direito ao suicídio

jaz num campo de orquídeas brancas

e como negamos o direito ao sossego a que todo o poeta tem direito, ao encontro com ele mesmo, que jaza num campo de orquídeas brancas, as mais puras de todas.

Poeta, agradeço-te as palavras, o comentário, o lindo. Obrigado.

Abraço-te

jaz num campo de orquídeas brancas, as mais puras,

se eu me suicidar dentro de mim abre as janelas

que as janelas se abram que deixem entrar os aromas das orquídeas, o cheiro da mmaresia, que o ar seja invadido pelas primaveras em flor, que assim seja.

Poeta, o seu comentário fez-me recuar ao verão deserto (de parisienses) de Paris, à vista do Sena da Ponte Alexandre III, ou à soberba vista da torre Eiffel. Paris, o Sena sempre conservarão pela eternidade todo o romantismo latente.

Agradeço-lhe o comentário, a visão, o excelente. Obrigado.

Abraço-te

se eu me suicidar dentro de mim abre as janelas,
deixa entrar o cheiro da maresia

e quantas são as vezes que nos deixamos suicidar por dentro, e quantas vezes abrimos todas as janelas para que o sol nos renove, aqueça. Sem conta.

Poetisa que admiro, agradeço-te as palavras com que me honras, a leitura, a emoção. Obrigado.
Um excelente domingo para ti.

Abraço-te

deixa entrar o cheiro da maresia
que se entranha como o cheiro da terra

querem-se as recordações vivas como o dia, a noite, mesmo que acompanhem tristeza, ou alegria, pudéssemos parar esses momentos por um segundo que fosse, os sentidos ficariam embriagados, e o sorriso regressaria como um sol.

Poetisa que admiro, agradeço-te o olhar, a reflexão, a leitura,as palavras com que me honras, pelos parabéns. Obrigado.

Abraço-te

que se entranha como o cheiro da terra
quando as primeiras chuvas lhe tocam.

e como o cheiro a terra se entranha dentro de nós, como o cheiro da terra representa a vida, como tudo faz parte da essência, do infinito.

Poetisa agradeço-te as palavras, o sentir, a leitura, as palavras, pelos parabéns. Obrigado.

Abraço-te

quando as primeiras chuvas lhe tocam.

Já não sou dono deste meu eu agora,

e quando me refugio em mim deixo de ser dono do papel, as palavras seguem independentes de tudo, surgem como o cheiro a terra quando as primeiras chuvas a acariciam.

Poetisa agradeço-te as palavras, o comentário, que as ondas do mar levem as palavras que escrevinho até ti. Obrigado.

Abraço-te Amiga

desconheço o poema como epitáfio, a pedra angular que me sustém,

sei dos ventos


mas nada sei de mim, descubro-me com as primeiras chuvas,
com os primeiros raios de sol da primavera ou do verão, e procuro encontrar-me silenciosamente.

Poetisa agradeço-te as palavras com que me honras, o vídeo "No teu poema" de Simone de Oliveira:
"No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida.
No teu poema"

Agradeço-te por o levares. Obrigado.

Abraço-te

sei dos ventos, das marés, das estrelas,
sei que, quando me ancoro a teu lado
expiro-me


e quantos os silêncios que carrego sem saber que todos são demasiado importantes quando me ancoro. Resisto-me aos naufrágios, às tempestades, não me resisto à saudade.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, "o que estará a chegar?", digo-te, um ciclo está a encerrar-se isso sei-o. Obrigado.

Abraço-te

expiro-me em teus braços.

Que me interessam as cerejas que ficaram,
que me interessam as cores do arco-íris em chamas

que me interessa o dia que nasce escondendo o sol, ou a noite sem lua que insiste em manter-se escondida se me expiro em cada respirar. Que a cor das cerejas fique, que as ondas de todos os mares dancem em liberdade.

Poetisa agradeço-te as palavras, o comentário, o olhar. Obrigado.

Abraço-te

que me interessa se o poeta tem direito ao suicídio, que jaza,

sei, neste momento, agora,

quando me debruço sobre as ondas do mar que toda a vida entra em mim, que vou sempre um pouco mais longe na direção da linha de um horizonte que imaginei de todas as vezes em que parti.


Poetisa, honras-me com o teu comentário, belíssimas palavras, pelo sentir por gostar. Obrigado.

Abraço-te