Poemas : 

POEMA PINK (E) FLOYD

 


Ontem soprei no vento
aquela música
que me deixa tão pequenininha.

E chorei
porque quando a letra voou,
eu não tinha mais nada
além do que sempre me fizestes
sentir.

Fiquei segurando
as minhas próprias mãos,
tremendo por detrás
das lentes embaçadas
dos óculos,
repetindo que valeu
a pena,
deixando a saudade
escorrer por dentro
e por fora até
só restar o sal das horas
e a mesma certeza
que me faz levantar
todos os dias
e seguir em frente.



Karla Bardanza
 
Autor
Karla Bardanza
 
Texto
Data
Leituras
2152
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
13 pontos
5
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/07/2012 18:22  Atualizado: 01/07/2012 18:22
 Re: POEMA PINK (E) FLOYD
Há músicas que são imortais. Gosto de The wall, volto a adolescencia, onde acreditavamos em mundo muito melhor. Bons tempos!
(abraços)
Lápis

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/07/2012 22:58  Atualizado: 01/07/2012 22:58
 Re: POEMA PINK (E) FLOYD
*Há músicas que nos fazem sentir assim, esvaziadas, lidas na alma, tocadas pelo sentimento...
Linda e sentida construção.
Admiro-te, tu sabes.
Beijoka*

Enviado por Tópico
Brendda Neves
Publicado: 05/07/2012 04:03  Atualizado: 05/07/2012 04:03
Usuário desde: 25/08/2008
Localidade: Vila Velha - ES
Mensagens: 53
 Re: POEMA PINK (E) FLOYD
Lindo...pink floyd me lembra um amor......e que eu já nem consigo mais ouvir, pois dá saudade...sou fã de 'take it back'... difícil separar a música da poesia e, claro, do amor


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/07/2012 00:30  Atualizado: 09/07/2012 00:30
 Re: POEMA PINK (E) FLOYD
gosto de ti pois hora ou outra seus textos nos faz voltar ao tempo, aos bons tempos de nós, jovens apaixonados... lá pros idos de sessenta e tal, quando a vida e felicidade fazia sermos o que éramos; um bando com as cabeças cheias de ideias e ensaios filosóficos. as canções marcavam nossos passos e abafavam os nossos choros no escuro do quarto, o rcck apontava a direção de horizontes inimagináveis... valeu Karla.
bj e meu abraço caRIOca.