[Esqueço-me dos dias, restam noites abandonadas]

Esqueço-me dos dias, restam noites abandonadas,

silêncios alguns,

e como tantas vezes os silêncios são longos, demasiado longes interrompendo noites que ficam em abandono

Poetisa Amiga agradeço-te o comentário, as palavras, os parabéns. Obrigado.

Abraço-te

sombras que voam em frenesim,
quando encontro a minha, apiedo-me sem razão.

apiedo-me sem razão pois a noite transporta tantos silêncios julgados esquecidos, a noite faz refletir, que fazer?

Poeta Amigo, agradeço-te o comentário, as palavras, os parabéns. Obrigado Amigo

Abraço Luso

Tempos estranhos, delírios
intermináveis,
de nada valeram sonhos, encontros, fugas,

verdade que a tristeza inunda as palavras, verdade que os sonhos não se realizaram, ah... mas como o perfume do rosmaninho invade a alma, alegra-a...

Poetisa que admiro, agradeço-te o comentário, as palavras, a honra em levá-lo contigo, o teu olhar (em azul). Obrigado.

Abraço-te

resisto-me.

Descalça te imagino, cousas minhas,
cabelos desfraldados ao vento que vem de norte

sim, e tudo regressa em determinada altura, nada como resistir-me, nada como seguir o caminho, nada como a imaginação que se manterá em silêncio.

Poetisa Amiga, agradeço-te as palavras, a análise, o olhar, por gostares de ler. Obrigado.

Abraço-te

“Quase lua cheia e baixa sobre o mar
Magnética e brilhante nos panos negros da noite
Foi então que abordámos em margens de silêncio”
…
(“Termoli” Sophia de Mello Andresen)

e mesmo que me esqueça dos dias, restarão sempre outras noites por onde me abandono resistindo-me ao caminho escolhido.

Poetisa que admiro, como são belas as tuas palavras, as tuas procuras, o teu olhar. Obrigado.

Abraço-te

Assim a noite pariu arco-íris, afirmo-te.
Assim a noite escondeu os silêncios das sombras.

Assim se libertou o perfume do rosmaninho que cobre
as falésias por segar.


e no teu,meu, rosmaninho
que se esconde "nas encostas do teu olhar"
por entre ar, mar
"-apenas sermos-"
apenas existirmos,
"abandono-me de mim
pois tu escreves o que não digo"
e jamais existirão abandonos nossos
pois
"sabes todas as cores
todas as fragrâncias dos meus sorrisos...

Sabes Poetisa, a tua sensibilidade é única, sempre será como um sílfide que acorda as flores adormecidas pela noite.
Honras-me. Obrigado.

Abraço-te com carinho e admiração.

esconderijos meus,
que sejam secretos qual o invísivel rorejar disperso pelos nossos regaços numa manhã cendrada.

e como é sempre secreto o rorejar pela manhã que cobre com o seu manto esconderijos que ainda são vivos, triste sim, como as noites abandonadas.

Poetisa, já tinha também saudades de te ler, agradeço-te o comentário, as palavras. Obrigado.

Abraço-te