Paralelepípedo

Por vezes poeta é necessário assentar os pés na terra depois de tanto girar...
Gostei desta geometria literária.Criativa!
A poesia tem realmente destas belezas...
Abraços
Luzia

Somente um grande poeta escreve assim. Um poema onde abundam figuras de estilo perfeitas.Primas pela originalidade.


Levo para leitura futura

Beijo azul

Sinto o texto como uma liberdade meio que limitada...
Posso estar errada, é claro.
Linda inspiração.

Tens o dom de encantar os versos.
Obrigada. bjs

“Rolar... Paralelepípedo.”

Nenhuma ação
Ou palavra tem tanta dimensão...
Tanto objetivo... Tanta acutilância
Como quando gerada pelo coração
Mesmo que não seja um poema romântico
De palavras românticas...
Numa noite que se pretendia... Romântica...

Mas, nos envolvem e nos acompanham
Sonhadoras saltitantes e nos movem
Acendem-nos aquele brilho no olhar
Descompõem-nos e nos amparam
E fico sem palavras... Diante das tuas palavras...

E quando nos faltam palavras...
Estamos no sublime
De um poderoso confronto
Rebuscando no passado e no presente
As palavras do futuro...
Na projeção dos sonhos nas palavras
No equilíbrio da realidade... De dois polos...
Em um ‘poema que era para ser romântico’...

Te abraço Runa.
Mesmo que não possas rolar... – o brilho da tua liberdade é intenso, em todos os sentidos.
Feliz semana.
Eu.