Sonetos : 

A musa

 
Cabelos negros de feldspato, opacos,
Mas com aquele ligeiro brilho que ofusca a visão.
Mais um riso pueril caricato, de loucos,
Envoltos num cheiro que parte em busca, da perfeição.

Trémulo o corpo assim que tal enxerga, e petrificado,
É dada por terminada a fase abúlica desse dia.
Algo que todo o poeta alberga, e por que é fascinado,
Até que um impulso de nada lhe explica um mundo de fantasia.

Impulsionado furtivamente para o paraíso,
Onde as palavras são meras ocasiões,
Que desconfiadas espiam, camufladas, os corações.

Projéctil preciso que preciso...
Para enfrentar as sensações e emoções,
Em ocasiões transmitidas por um sorriso.



"Even though i walk through the valley of the shadow of death, i will fear no evil..."

 
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Leugimiur
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