Poemas -> Surrealistas : 

Dezembro azul

 
 
Dezembro azul
 
Dezembro azul



Meu uivo extenso se arrasta com
a estrela de giz e ardente.

Abrumo-me no frígido ser que se
abre com a aura quente.

Que grita na aflição e fulge onde
irriga a flor e diz me alisa.

Deixa no infinito o desfalecimento
e alveja o certo na brisa.

Um dezembro azul e macilento,
eu fui leal vendo.

O tiro negro sobre o céu cinza, eu
abatido me rendo.

Com meu olhar santo no meu ser
já envelhecido.

Errante firmamento, sujo verão!
Meio entristecido...










O NOVO POETA. (W.Marques).


O NOVO POETA.W.Marques).

O NOVO POETA. (W.Marques).
 
Autor
ONOVOPOETA
 
Texto
Data
Leituras
705
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.