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ADEUS, AO POETA

 
ADEUS, AO POETA

Ficou tão triste, a noite sem boemia,
sumiu, até a inspiração para a poesia
morreu também, a vontade de cantar...
Como dói, a ausência daquele violão,
ficou a saudade, e ficou essa solidão,
aqui está faltando, uma voz no ar...

A morte, fez seu papel,
levando o para o céu,
deixando, amigos a chorar.

No silêncio, ninguém, uma música inicia,
no alegre boteco, agora só a melancolia,
o todos querem, desse boêmio falar...
Nota se, grande tristeza, em cada coração,
foi se embora, o poeta de nossa canção,
pouco a pouco, vai esvaziando o lugar...

O destino foi infiel,
matando um coração de mel,
fechou as portas do bar...

Foi se embora, o poeta tão amigo,
deixando só saudades para os seus,
na verdade, era ele um mendigo,
que está agora, junto de Deus.
GIL DE OLIVE

 
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gil de olive
 
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Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 29/01/2013 22:58  Atualizado: 29/01/2013 22:58
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 Re: ADEUS, AO POETA
Boa noite Gil, seus versos narram uma cena em que a simplicidade de um homem deixa enorme vazio com a sua partida para a vida espiritual, Parabéns pelo seu excelente enredo poético, um grande abraço MJ.

Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 29/01/2013 23:38  Atualizado: 29/01/2013 23:38
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 Re: ADEUS, AO POETA
Poeta Gil

As pessoas mais simples são as que marcam e deixam saudade...belo e inspirado poema
Bjus
carol

Enviado por Tópico
FatimaOliveira
Publicado: 30/01/2013 00:08  Atualizado: 30/01/2013 00:08
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 Re: ADEUS, AO POETA
Amigo Gil,
O triste cantar entoa nostalgia e saudade do poeta boemio que se foi.
Abraços poéticos,
Fátima Oliveira.