Poemas -> Surrealistas : 

APERTEI A MÃO À MORTE

 
Ao entrar no hospital
Apertei a mão à morte
Mas ela não me reconheceu.
Passei no momento idéal,
Confesso que tive sorte
Ela não me arrefeceu.

Tôda vestida de nêgro
Com ar de pucos amigos
Olhou para mim com desdém.
Com um voar de morcêgo
Foi entrar no seu abrigo
Sempre a pensar em alguém.

Odiada por nós, os vivos
Tem a decisão suprêma
E uma liberdade invulgar.
Conségue seus objéctivos
Tôda a gente a condena
Ninguém a consegue matar.

A. da fonseca




SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
Autor
Alberto da fonseca
 
Texto
Data
Leituras
910
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.