Poemas : 

À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem os ventiladores no máximo!)

 
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À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem os ventiladores no máximo!)


Logo abaixo estou postando um poema. Gostaria, dentro da possibilidade de cada um, fosse colocada uma crítica sincera. Desde de erros ortográficos, passando pela confusão de ideias, pelo erro equivocado da construção, melodia, até chegar na possível beleza do poema com seus devidos motivos, se assim o desejarem. Ou pode simplesmente dizer que não gostou. Ou pode simplesmente não colocar opinião nenhuma. Ou ainda, pode não querer participar e simplesmente colocar o lado bonito do poema e esquecer o lado feio do escrito.
O importante é o seguinte: O autor quer ouvir a opinião sincera, por mais que doa as têmporas. A pessoa que colocar a crítica, pode usar palavras amenas ou duras. “O poema não está bom ou o poema está horroroso”. Basta que não fale do autor, mas tão somente do escrito. Para isso vou sinalizar com o jogo da velha “#” aí no topo. Quando avistarem esse símbolo, estou dando total liberdade para descer a porrada no escrito. Ao autor cabe aceitar em silêncio, agradecer, ou discordar em um debate saudável onde todos, absolutamente todos, podem participar.
No meu caso, quero especificar que, isto é totalmente válido para o meu querido amigo Zesilveira, Ângela, Jairo de salinas e Carol, mas que os mesmos podem declinar ou não. Cito-os porque me sinto bem próximo dessas pessoas. Se não querem dizer que não gostou de tal ou qual poema, tudo bem. Ninguém é obrigado a entrar no jogo com todos. O importante é o meu sinal (#) que abre espaço para quem o desejar. Assim deve ser para quem colocar o sinal, caso desejem entrar neste jogo. Quem não gostar desse jogo, simples, não participe. Eu, sempre que me lembrar colocarei o sinal ou não colocarei o sinal quando não quiser beber desse ácido. Também não vai impedir uma crítica de um maluco qualquer, mesmo que não haja o sinal. É apenas um jogo, o meu jogo, que espero, seja de todos, se assim houver espírito para o circo.
Assim, quem quer mais incêndio entra, quem não, é fácil, basta não colocar o famigerado sinal.
O jogo, todos sabem, é perigoso.
Penso que não há necessidade de o Luso colocar regras para nivelar todos a algo que pode machucar quem não quer correr esse risco.
Acho bacana também, colocar um valor no final da crítica, para melhor ficar especificado o nível de horror ou deleite causado pelo poema. Entre 01 e 05, cabendo também os meios pontos. Talvez alguém queira dar um 4,5 ou um 3,5 e assim por diante.
Assim o pau vai quebrar, mas só com aqueles que de fato querem essa “briga”. Esquentar os debates é o desejo de alguns, pois que seja assim.

Agora, um exemplo que achei interessante. No meu livro, Antagonia, o prefaciador, Guilherme Caldeira, psicólogo e professor universitário, é apaixonado por um poema. Faz todo tipo de discurso sobre esse poema e suspira quando lê esse escrito. Já O Jayro de Mello, um Doutor, na área de humanas, não me lembro a matéria, diz coisas que nunca pensei ouvir, sobre um outro poema deste mesmo livro, o que me deixa encantado. São elogios pra lá excelentes. Já um outro amigo, muito brincalhão e inteligente, também policial, formado em direito, vive gritando meu poema “Peçonha” (colocado aqui no Luso), pela delegacia e dizendo as coisas mais doidas, outro encanto. O que tudo isso quer dizer? Três pessoas inteligentes gostando de três poemas distintos. Quem está mais certo? Há um certo? Penso que as críticas são complicadas porque cada ser humano é um universo, e as vezes a anos luz de distância, mas todos sabem disso, é só um lembrete.
Escolhi este sinal, #, porque a alusão é evidente. Um jogo.
Quero pedir desculpas aos administradores por colocar esse debate por aqui. Adoro quebrar algumas regras quando não fazem mal a ninguém. E também porque quero começar eu mesmo colando meu traseiro para arder nas chamas infernais da opinião pública sincera, já começando com dois poemas que não são os poemas elogiados pelas pessoas citadas acima. Acendam suas tochas então, ao incêndio.

Esqueci de dizer que o autor tem direito à réplica, pode não concordar e isso, além de ser saudável, vai esquentar mais o debate.

Quero iniciar com dois poemas, aí estão:







Destino



Quando o tempo me despir,
E estando nu de minhas vaidades,
Melindres inúteis,
Mágoas cancerígenas,
Sem nome, sem amor...
Como me apresento,
Se houver um lugar,
Sem saber quem sou?

Encontrarei outros que, como eu,
Sequer têm uma tatuagem?



...




O aprendiz



Vês estes olhos tristes e sem brilho,
Estes sulcos profundos
Desenhando a face,
E entre as mãos trêmulas,
Um coração tombado?

Um óleo sobre tela, meu filho,
Apenas um óleo sobre tela.






MF.



.





 
Autor
Srimilton
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1988
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Enviado por Tópico
cabide
Publicado: 31/03/2013 19:29  Atualizado: 31/03/2013 19:29
Muito Participativo
Usuário desde: 22/01/2013
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 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/03/2013 19:35  Atualizado: 31/03/2013 19:35
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Por regra - leio tudo - nada comento!

Li - gostei!



Cumprimentos

"Grapilho"


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/03/2013 19:38  Atualizado: 31/03/2013 21:43
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Olá Mf
Vou apenas comentar os seus poemas sem sinais nem pontuações a acrescentar se me permite, como é óbvio... acho o 1.º poema belíssimo decifrando assim uma dor sentida ou por sentir...daí o título "destino", já por si belo...

O fim tá um must e vale a pena frisar:

"Encontrarei outros, que como eu,
Sequer tem uma tatuagem?"


Quanto ao 2.º também gostaria imenso de saber pintar mas não sei, ainda assim tentei e nada, vi logo que não ía dar, rsrs...depois escrever, ou melhor ser poeta, ainda assim vou praticando e não desisto de ser poeta, escrevo apenas alguns rabiscos que saem conforme o estado intrínseco...mas há quadros pintados que se fazem poemas e há também poemas que se fazem quadros pintados...e ser poeta, poeta de verdade, ah tenho a certeza que não serei rsrs!

Gostei imenso do proposto mas "divergi" apenas porque não estou aqui para competir, pontuar, ofender, elogiar, e por aí além, apenas para me entreter a ler poemas por ter imenso gosto em fazê-lo, comentar e por vezes não comentar se achar que não consigo, pois a poesia não tem tradução, mas "vamos" lendo e comentando/não comentando, sem ofender as pessoas que expressam sentimentos das mais diversas índoles...aliás, penso que aqui não há ninguém capaz de pontuar alguém pelo que é escrito...



Há pessoas que se dizem escritore(a)s, mas que escritores, eu também sou escritora das minhas fantasias e das minhas realidades,mas não sou escritora no verdadeiro sentido da palavra...escritores, escritores são aqueles que já não existem: Camões, Petrarca, Pessoa, e outros mais tantos...

Para concluir os seus cantares estão interessantes com matéria para mil conclusões, que vão depender de cada ponto de vista!
Foi apenas uma mera conclusão e outras tantas melhores virão com toda a certeza caro poeta.

Abraços
Luzia


Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 31/03/2013 19:51  Atualizado: 31/03/2013 19:51
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 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Olá Milton

Não é fácil comentar bons poemas. Neste caso passaria ao lado do que considero erros ortográficos, porque o essencial está para mim qualitativamente bom.
Então, penso que no último verso do primeiro poema deveria ser têm.
No primeiro verso do segundo deveria ser vês, ou ficando vê, dado ser a forma imperativa trocaria no final o ? Pelo ponto.
De resto mais nada a apontar. Nota para cima de bom, portanto.
Abraço.
Roque


Enviado por Tópico
Arsalan
Publicado: 31/03/2013 19:54  Atualizado: 31/03/2013 23:07
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 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Gostei do primeiro.
O segundo nada me diz.


Mudei de opinião.
Gostei dos dois.




Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/03/2013 20:25  Atualizado: 31/03/2013 20:25
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Olá, Milton.

Comento muito pouco, pois não tenho competências que me permitam avaliar e emitir críticas consistentes, bem fundamentadas.

Se o conteúdo me toca, se a forma me encanta, gosto muito ou simplesmente gosto e acho isso repetitivo e monótono, talvez mesmo desimportante.

Estou aqui agora, porque acho a sua ideia interessante, pede até pequenos detalhes e, nesse aspeto, gostaria de dar a minha opinião.

No primeiro poema, de que gosto muito, colocaria uma vírgula no final do 1º verso, reformulando o 2º da seguinte forma: estando eu nu de minhas vaidades,
no penúltimo verso, colocaria a vírgula depois de "que" (e não antes)

Quanto ao 2º poema, foi já referida a alteração que eu também faria.

Obrigada, Milton. E, já agora, não vou colocar símbolo nos meus poemas... mas estão sempre à sua disposição para me ajudar a fazer melhor.

Saudações

maria


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/03/2013 20:29  Atualizado: 31/03/2013 20:29
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Achei a idéia interessante e quanto aos textos em si

o primeiro é deprimente
no segundo é interessante a idéia do oleo sobre tela

Pedro


Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 31/03/2013 21:32  Atualizado: 31/03/2013 21:34
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 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Amigo Poeta
Milton

Não vou colocar sinal OK?
Em primeiro lugar não sou crítica sou apenas uma comentarista do que leio... até porque não sei fazer uma crítica...acho a sua ideia válida e lhe dou os parabéns pela coragem...que vai levar pauladas...com certeza vai rsrsrs

O primeiro poema me deixou pensando...não entendi muito bem a sua intenção...mas acredito que vai encontrar muitos assim...sem nada nem tatuagem...dependendo do lugar...do outro lado por exemplo acho que não precisaremos de nada...somente da alma...sei lá voei um pouco

O segundo poema num óleo sobre tela o brilho do olhar some...apenas vemos uma expressão somente...como certos acontecimentos...
Sabe é bem difícil captar as mensagens dos seus poemas essa é a minha quem sabe crítica...vá lá que seja rsrsrs

Gosto de ler meu amigo muito embora me enfie num labirinto quase sempre.
Bjus
Carol
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Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 31/03/2013 22:16  Atualizado: 31/03/2013 22:16
Membro de honra
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Mensagens: 8104
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Venho de novo, agora numa de interpretação de cada um dos poemas; na minha óptica ambos estão bem elaborados e para mim, mostram duas ideias bem simples.
O primeiro vi-o como a perspectiva do passo para lá da vida. Todos morremos e nada levamos para a outra vida, nem sequer a nossa história, excepto se deixarmos uma marca ou obra válida que deixe memórias, saudades. É esse elo que nos liga à eternidade.
O segundo poema entre o retrato físico e o da alma notamos que os dois últimos versos dão-se à interpretação também do carácter do retratado, como que imbuído de cuidado: a tal coisa de fingir que não é dor a dor que deveras sente...
São estes pequenos pormenores que fazem grandes poemas; pequenos momentos, pequenos grandes actos que nos ensinam vida.
Espero que tenha gostado.
Abraço


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/03/2013 23:57  Atualizado: 31/03/2013 23:57
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
oi, meu irmão

Você tem coragem de inovar.Isto é bacana. Eu não me acho sinceramente capaz de criticar quem quer que seja.Eu gosto simplesmente ou não gosto em função do poema mexer com a minha sensibilidade ou história de vida.

Quando escrevemos (pelo menos comigo é assim),sabemos claramente a nossa intenção, mas nem sempre isto é entendido pelo outro.Na interpretação cada um coloca um pouco de si no que está lendo.

Como você pediu vou tentar dizer o que achei.

Gostei do dois poemas.Estão carregados de sentimento. Vc sabe que eu gosto do seu jeito de escrever.
No primeiro eu interpretei alguém que no momento está deprimido e acha que não tem bagagem interior verdadeira, só frivolidades e coisas efêmeras.Alguém sem referência que não deixou sua marca na existência.


No segundo tb senti uma certa desvalorização de si mesmo como se tudo no personagem fosse
meio falso, enganoso, por aí.

bj e prepara o lombo pra chibata!


Enviado por Tópico
GabrielaSal
Publicado: 01/04/2013 01:21  Atualizado: 01/04/2013 01:21
Colaborador
Usuário desde: 19/01/2013
Localidade:
Mensagens: 790
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Oi Milton, para mim seus dois poemas estão perfeitos.
Não mudaria nada, em nenhum deles. Tão profundos.
Achei interessante essa brincadeira. Mas o que
gosto realmente, de verdade, é de voce ter
parado nesse site.
Sua espontaneidade, e principalmente sua
humildade, me cativa. Voce é daquele tipo de pessoa
que quando a gente vê, parece que sempre a conheceu.
E além de tudo isso um grande poeta.
E falo isso, vindo aqui de dentro, com a maior
sinceridade.
Seus dois poemas, são tocantes.

.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨)
(¸.•´ (¸.•`*´ Gabi


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/04/2013 02:04  Atualizado: 01/04/2013 02:04
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
olá, Milton. parabéns pelos teus poemas. no primeiro expressas a incerteza sobre o que te espera na meta final da vida, incerteza tão comum a todos nós, e quem sabe alguém te responda a todas as tuas perguntas, ou então, nada de nada. no segundo, também comum a tantos outros, uma tristeza imensa por não amar, uma pintura de tons arroxeados. quanto à parte técnica dos poemas não me vou pronunciar pelo simples facto que não sou crítico, sem credenciais para avaliá-los. deixarei isso para o Caio e companhia, sempre tão prestes a dissecarem poemas até à última pinguinha de sangue. deixo-te os parabéns.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/04/2013 13:18  Atualizado: 01/04/2013 14:05
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
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'O escritor com sua obra tanto pode ascender num salto, como de degrau em degrau. As duas concedem a ele o mesmo prazer. O de ter escrito’.
(José Silveira)


vou dizer sim, amiguirmão Milton, primeiro por que tenho o prazer ‘mais grande’ do privilégio de tê-lo por perto além desse espaço literário, de interações interpessoais, ora com ruminações e cusparadas, ora com o riso e a alegria do convívio virtual, coisa inventada e muito bem usada por alguns nessa contemporaneidade através da internet e que deveria do interesse de mais gente ao aprendizado e ao crescimento no âmbito literário, mas não é; sabemos, que para uns é somente uma vitrine expositora, ao invés dum instrumento multiuso para amostragem de todas as escritas, sim; sujeitas as ações criticáveis ou não.

um simples ‘sinal’, eis a solução a ser adotada por todos aqueles que desejam que seus textos sejam dissecados literalmente. cumprimento-o pela ideia-brilhante. nada mais que um ‘sinal’ para que se dispensem todas as outras formas classificatórias para um texto depois duma leitura, se tal texto for merecedor de algum comentário de cariz técnico.
Uso do ‘achismo’ para externar minha opinião que; parece que se pode a partir dessa iniciativa uma nova fase no Luso-Poemas no que tange, definitivamente, se respeitar todo aquele que se propõe escrever; uma ‘nota’ que seja, mas que tenha o seu direito respeitado de ‘apenasmente’ expor sua obra. é evidente que desejamos ter os textos lidos. os meus, desde sempre, e a partir de agora assinalados com (#) dispensam autorização prévia para serem além de lidos, analisados, criticados, pisados, cuspidos. outrossim; afagados, cumprimentados, aplaudidos. aliás; artista adora um aplauso. rs

creio firmemente que muitos pensam como eu, desejosos que somos de; mesmo que pelo caminho (sentimento meu) mais tortuoso, exaustivo, dolorido e incerto, de se querer chegar o mais próximo possível da poesia exercitando uma escrita, num súbito de coragem, num primeiro passo; muitas das vezes extrato dos ais, decepções, paixões, vivências cotidianas, até do ímpeto escárnio, do humor às vezes válvula de escape dum sofrimento ou 'destemperamento' momentâneo que só é engraçado pra si, massagem de ego, assim como o riso é uma autodefesa; coisas tão comuns do ser humano.

como é a crítica; tantas vezes confundida aqui do que ela realmente é e se presta por aqueles que se nomeiam críticos, quanto pelo criticado que se acha poeta, incompetentes para separarmos o alvo; o texto do autor, o autor do texto. estamos todos na mesma nau cujas velas são enceradas com a Língua Portuguesa, o site, apesar de um dos melhores no gênero, ainda assim, não passa de um mero laboratório de escrita amadora. amadores somos, todos, inclusive os que se foram daqui, seguem caminhantes amadores em aprendizado.

bem, há oportunidades que vemos caminhadas a passos largos, como pude ver agora através da poesia cimentada em ‘Antagonia’, e da qual pude deambular entre os versos nestes últimos dias. dias de satisfação de boa leitura, releitura e breves reflexões que, querendo ao não me fez adentrar na sua obra, há pedaços imensos da sua conduta, experimentações de vida, reflexões para reconhecimento de si, caminhos inequívocos de respeito ao próximo e ações outrora praticadas hoje esquecidas um pouco do homem contemporâneo. é muito recente sua chegada, mas, afirmo que muito da sua obra está explicitado na sua conduta aqui, entre nós, neste pouco tempo de convívio, alguns ensinamentos importantes. dizer dos seus dois poemas, não há porque, tudo já foi muito bem dito, e o que disseram espelha com rigor a qualidade da sua escrita. obrigado pela partilha.

um grande beijo irmão, e aquele’ abraçaço’ caRIOca
zésilveiradobrasil

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 01/04/2013 14:07  Atualizado: 01/04/2013 14:07
Colaborador
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Mensagens: 6699
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Bom dia, Milton!
Quando comecei aqui no Luso quando notava erro ortográfico, de digitação e/ou outro falava ao autor (a), como gostaria que fosse feito comigo. Eu cheguei a mudar versos em poemas por sugestão de colegas ao ver que ficava mais bacana e de acordo.Julgo ser a troca boa para evolução da escrita e do ser humano.

Infelizmente existem pessoas que preferem continuar no erro, por teimosia e/ou burrice.Gente que não entende que depois de publicado o texto tem vida própria e pode receber flores ou pedras.Imaturidade? Talvez.Minha caixa de PM ficou cheia de adjetivos: corretora ortográfica, petulante, professora, arrogante e etc...

Depois desses episódios comento somente o que me agrada, embora não tenha a oportunidade de comentar todos os textos que leio aqui por serem muitos.Quanto aos teus dois poemas aqui:

Gosto dos dois.Ambos me parecem mais prosas verticais que poemas, pois neles não percebi ritmo.
Bjo


Enviado por Tópico
Insulto
Publicado: 01/04/2013 18:56  Atualizado: 01/04/2013 18:56
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 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Gostei do segundo poema "O aprendiz".
As reflexões que ele passa,
conseguiu sintetizar várias ideias em alguns versos.
Achei até engraçado,
o jeito que ele termina traz um certo conforto.
O primeiro, não me disse tanto,
mas não por ser ruim,
talvez por ser um tema delicado
e um tanto batido

Nunca procuro entender o autor
acho até desnecessário muitas vezes
ficar tentando interpretar o que
o autor pensou.

Mas gostei dos poemas,
abraço,
Carlos.


Enviado por Tópico
miriade
Publicado: 01/04/2013 18:58  Atualizado: 01/04/2013 19:01
Colaborador
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 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Olá poeta, adorei sua ideia para resenhas opinativas,sem julgamentos de caráter pessoal,aho que vale muito como crescimento literário, (deixemos a vaidade de lado).Com certeza vou adorar receber criticas, mas, que não sejam ferinas, rsrs e que prestem favor ao texto.

Eu particularmente tenho um distúrbio meio preguiçoso de aprendizagem com a crase,vivo caindo em suas armadilhas , como se fosse uma dislexia, (minha desculpa),muitas vezes escrevo sem crasear,(melhor que crasear errado rsrs).Mas como disse Ferreira Gullar: " A crase não foi feita para humilhar ninguém".

Com certeza entrarei em seu jogo da velha, colocarei o sinal e estarei aberta às criticas ao texto, porque a essência poética, acredito ser particular e inquestionável e a ela emprego sempre uma celebre frase de nosso grande e sempre presente poeta, Julio Saraiva: "Embora nem todo filho da puta seja sensor,todo censor é filho da puta".rsrs.

Quanto aos seus poemas adoro sua frequentes prefações,e o seu estilo devassado,impactante de excelente conteúdo.

Meu carinho, Lu


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/04/2013 22:04  Atualizado: 01/04/2013 22:08
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
francamente.. e o que dizer(ou dizê-los..) dos que não colocarem o tal acento/sinal?
serão estes "tachados" quais arrogantes frente aos que não se "importam" com uma tal crítica?
quer dizer agora, q.. é preciso pedir licença pra comentar ou expor um "poema" de um determinado autor? visto que deixemos as nossas caricaturas pré-dispostas a se ofenderem, mas.. pergunto aos quais dignificam o controle em exasperação à dada análise de quaisquer atributos literários:

- aonde mora, aonde fica a porra da liberdade de expressão?
- aonde a liberdade lhes habita? aonde os interage em comum-acordo em complementação à hipocrisia de contendas, à guerra de cereais e travesseiros "chinfrins"?



lembrando que a cada um de nós que porventura, escreva algo por aqui, é indicada à conformidade de seu bel prazer, opinar(compatível às regras, entretanto.. ¬¬).

indiferente de tais sinais e/ou anedotas, deve-se prevalecer o bom senso de cada qualidade a ser discutida ou posta em vitrine, e. apenas por situação à fuga de padrões pré-estabelecidos, é vedada a sua formação, ou: intuito.(ou a simplificar: texto postado é igual a opinião alheia formada. 2+2)


ao milton, acredito que o seu interesse nessa questão é favorável aos interesses comuns dos demais utentes desse sítio, mas.. arbitrar a opinião de um determinado ponto de leitura à uma simples campanha de sinais, é um tanto..

..utópico(eu diria.)



é. a minha opinião(esta.)
a minha "crítica"








Enviado por Tópico
Caio
Publicado: 01/04/2013 22:27  Atualizado: 01/04/2013 22:27
Membro de honra
Usuário desde: 28/09/2011
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Mensagens: 898
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
concordo com o alex. já acostumado ao que se define por aqui como "moral e bons costumes", é natural pensar que os que não aderirem ao uso do sinal serão tachados disso ou daquilo. não é preciso mais que a injeção do pensamento de que o texto é diferente do autor e nada tem que ver com ele. as críticas, do jeito que toca a banda, serão sempre tomadas como ofensas, os que criticam levarão consigo a fama de pseudo-intelectuais, de pretensos possuidores da verdade.

concordo também que a intenção é louvável, mas não acredito que vá surtir efeito e, caso surta, não o penso benéfico; digo isto porque creio conhecer o eleitorado.

a liberdade de expressão deve se impôr, simplesmente. "mesmo os escravos por vocação devem ser obrigados a ser livres", como disse o marighella.

o uso ou não do sinal deve ser indiferente para quem deseja opinar sobre textos, seja suposta crítica ou não: e não será um sinal ou a falta dele que os deverá guiar.


"indiferente de tais sinais e/ou anedotas, deve-se prevalecer o bom senso de cada qualidade a ser discutida ou posta em vitrine, e. apenas por situação à fuga de padrões pré-estabelecidos, é vedada a sua formação, ou: intuito.(ou a simplificar: texto postado é igual a opinião alheia formada. 2+2)"

certíssimo, sem tirar nem pôr.



quanto ao trazer a discussão para este lado, é só "costume contra legem", ou seja, não deveria, mas todos já o faziam antes de ser anti-regulamentar e continuaram, por força do hábito. não é tão grave a ponto de precisar de qualquer reprimenda. mas se fosse pra fazer minha vontade, isso seria posto no fórum, mais para avivar o ambiente.


abraço




Enviado por Tópico
GELComposicoes
Publicado: 01/04/2013 23:10  Atualizado: 02/04/2013 01:27
Membro de honra
Usuário desde: 04/02/2013
Localidade: Uberlândia - MG - Brasil
Mensagens: 2314
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Legal Milton,
A ideia do sinal daria certo. Talvez alguém novo no site não entendesse. Poderia ser um botão de checagem avisando que a pessoa está disposta a receber tais comentários.
O ideal seria que os leitores neste caso pudessem também participar e comentar. Quem não estivesse disposto a receber, que fosse então respeitado, afinal, de que vale dizer alguma coisa pra quem não quer ouvir, só serve pra criar discórdias. Creio que é por isso que o Frank estava indignado. Entendo o lado dele, booling entre a gente é ridículo, creio que todos aqui já passaram dos 15 anos (cronologicamente e mentalmente, espero)
Agora, uma forma anónima seria interessante também, seja ela qual for. Você teve que pedir pra alguns participarem e mesmo assim muitos não se sentiram bem em comentar. Talvez, se fosse uma simples sinalização do tipo bom, ruim, etc... Tornaria a participação mais fácil.
Quanto a direito de expressão, acho que o direito de um termina quando começa a perturbar de forma maldosa a outra pessoa. Se um xinga daqui e outro revida de lá, teremos no futuro um belo site de baixaria.

Abração




Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/04/2013 09:57  Atualizado: 02/04/2013 09:58
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
"Ok, Azke, Vc não tem ideia das minhas intenções, mas vou pô-lo a par da situação. É que não quero me cansar com seu argumento empolado e rococó. Vc não percebe como sua fala é lastimável. Vc está na contramão da história. Passa ao largo da gentileza. Pensa que ser gentil é ser fraco. Pensa que falar na amizade e no amor é coisa ridícula e por aí vai... ad infinitum.(...)"


a minha forma dita por argumento é nivelada pelo meu controle de escrita. a minha forma ¬¬ vc pode nao gostar. mas eu nao mudarei.

lastimável é a hipocrisia que vc apresenta em meados de liberdade-condicionada, e mais ainda: é a denotada conduta uqe vc se expõe ao me atacar com suas opiniões copiadas de outros tempos por cá.

vc nao pode saber o que eu penso. isso é, na pior das hipóteses: crise de grandeza por achar-se o analista e dar o seu "veredicto:" o Azke não sabe o que é "amor".. o Azke não acredita em "gentileza".. dãããããããhhhhhhhh

(francamente..)



..

"(...)Pensa que para estar à sua altura tenho que mostrar os caninos como Vc. Minha busca é uma outra, que não a sua, aliás muito longe da sua. Tua frequência já foi superada, é obsoleta. O simples contém a sofisticação que procuro. Não vou gastar energias em algo que não acredito.(...)"


eu ne deveria comentar essas bobagens, mas:

o que vem a saber vc, simples autor, das minhas..

..frequências e/ou aptidões?
como é o teu empenho pseudo-literário relevante pra dar-me, mmmmm.. componente válido pra uma..

..comparação?

hum?


..


"(...)Por onde Vc passa, Vc planta ofensas chulas pra lá de ultrapassadas. Sou o contrário, ofereço uma amizade sincera e salutar. E não tenho capacidade nem condições psicológicas para fazê-lo entender. Vc quer vitrine, mas fica só. Acha que é bacana. Acha super sofisticado aquelas brigas de intelectuais que tanto faz o gosto dos equivocados. Isto não me convence já a muito tempo.
Não vou enfeiar a página. Vá para caixa postal e pode destilar seu veneno a vontade. Ali ninguém vai ver ou ficar constrangido, será só eu e Vc. Vc poderá xingar e dizer seus palavrões do jeito que quiser. Mas vou avisando. Não entro nessa frequência. Vou responder a meu modo. Usando de educação. Quer ser deseducado, então vá para a caixa postal. Fim de papo.
Nossa, cara, Vc cansa pra caramba, Jesus!
Tô lá no aguardo!"



bem,
até agora eu nao insultei ninguém na sua página. nem mesmo o autor dessa balbúrdia, ehehehe

quanto a oferecer amizade, eu bem sei-te. pois, afinal quem foi mesmo a vir até a mim com vários pedidos desta(amizade q vc fala)? hum? diz-me, milton.. vc foi absolutamente sincero em nivelar-me qual proximidade ou.. queria apenas..

..observar o "terreno"(deste q vos escreve..)

hum?

agora..

pq? eu deveria ir ao modo privado, uma vez que, tanto a sua idéia minúscula quanto ao meu argumento ultrapassado(segundo o q vc diz, é claro!) foram postos aqui. em público. de maneira organizada. sem palavrões(até agora..) e sem qq ofensa de minha parte para com qq um, aqui?

hum?

(francamente..)



..



"Tão fácil ver a diferença entre suas letras e de outros. Os que discordam da minha ideia, fazem de uma forma clara e se retiram. Dá-se por encerrado ou, volta-se ao debate salutar. Ou acha mesmo que um debate duro e contundente tem que usar termos ofensivos? Suas ofensas são claras. Liberdade de expressão, sim, mais a que custo? A qualquer? Falta de criatividade dizer ou tentar me convencer que não há outro modo, senão o seu. Tá bom, Azke.(...)"


não há termos ofensivos aqui. apenas uma vaga indicação de hipocrisia a que eu arremeto a sua idéia, somente isso, ué.. chama-se:
O-P-I-N-I-Ã-O!

(ou liberdade, enfim..)

eu volto pq vc não me deu o direito à minha opinião. simples.. ¬¬

aliás nao o quero convencer de nada. (nem ligo ¬¬)





..






"(...)Nem fala na possibilidade da caixa postal, não é? Quer mesmo a vitrine, claro..rs..vc não resiste, Vc não tem jeito, Azke. Minha última postagem aqui. Caixa postal meu caro.
E dou o direito aos administradores para ler todo o conteúdo. Lá Vc pode se expressar em liberdade sem constranger os leitores, ok?


Abraços.


Milton



"Abraços"?


pelamormeudeus.. vc me compele à inferioridade perante a vc e as suas palavras, me ofende claramente, determina um "poema de merda" como sendo pra minha direcção em seus comentários, tenta expulsar-me da sua página por nao aceitar a minha opinião e..


.. me manda "abraços?"



"ahahahha"



¬¬

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/04/2013 10:42  Atualizado: 02/04/2013 10:42
 Re: À galera do luso, uma ideia (ou uma merda e... liguem...
Olá Milton!

Teus poemas expressam estados da alma. O primeiro, nostálgico, fala da angústia do ser mortal - foca a finitude- e o que possa vir mais ‘além’ onde , talvez, outros finitos estarão também... daí , isso tudo que aqui nesta dimensão se “é “ pouco valeria... nada se leva para a dimensão desconhecida ( se ela existir) nem mesmo “marcas”, pois lá, a consciência deste lado foi deletada. O segundo relata um momento qualquer (paralisado), fica o registro (parte)que não é o todo, mas o movimento da vida(todo) segue em frente... (minha singela interpretação).

Quanto a ortografia e gramática , quando reparo algo muito grave, mando uma mp ao amigo autor, acho mais legal o privado... embora , respeite quem o faça em público. Mas, essa parte, até os GRANDES, entregam aos corretores especialistas, é a ideia e o conteúdo que importa ao CRIADOR, arrumação pode ser feita por um gramático sem dom nenhum para a poesia ou prosa (criativas). Quanto ao sinal convidando à critica me diz que o autor vai aceitar pedras e flores e replicar com... educação. Porque creio que todos os textos expostos no site podem ser criticados...

Este convite (#) para jogar( para os apreciadores deste tipo de jogo ), não vejo nada de mal nisso,rs.Quem gostar vai se divertir bastante...

Gostei dos dois poemas ! Aprecio temas /conteúdos que vêm da alma.



Um abraço amigo.