Poemas : 

Horror e poesia #.#.#

 
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Horror e poesia





Meu cérebro é uma rinha.
Pensares digladiam-se
Com outros pensares.

O resultado inconcluso
É esse sangue entre linhas.

Não são poesias,
São nacos de carne dilacerada
No horror da forja.

E o riso trincado
É a dor de um parto
Que não chega ao fim.




MF.




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Do livro 'Antagonia', link abaixo. Prefácio de Guilherme Caldeira. Psicólogo e professor universitário.



http://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=22828
 
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Srimilton
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Enviado por Tópico
miriade
Publicado: 10/04/2013 05:12  Atualizado: 10/04/2013 16:44
Colaborador
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 Re: Horror e poesia
Há no estado do poeta o excesso como impacto,a impulsividade das entranhas,como vc mesmo diz; do "Tutano", muito além da superfície. O poeta entre linhas apreende as palavras, e o poema autossuficiente se liberta e voa...

Ao meu olhar; maravilhoso o prefácio de seu livro e muito interessante o titulo "Antagonia"deve ser uma viagem fascinante ao seu interior, seus ricos "pensares digladiantes".
Parabéns ao prefaciador e ao poeta.Sucesso!


Carinho, Lu


Enviado por Tópico
carolcarolina
Publicado: 10/04/2013 17:59  Atualizado: 10/04/2013 17:59
Colaborador
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Localidade: RS/Brasil
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 Re: Horror e poesia
Amigo Poeta
Milton

Esse cérebro esta sempre se digladiando com múltiplos pensares...me parece inquieto também...sempre na busca de algo...gosto de te ler amigo poeta...
Bjus
Carol


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/04/2013 18:28  Atualizado: 10/04/2013 18:28
 Re: Horror e poesia
caro amigo,

Sempre inquietante ler-te. Mais um poema titânico ou melhor "tutânico".
bjão na testa


Enviado por Tópico
RaiPaulíniaLonato
Publicado: 22/04/2015 18:41  Atualizado: 22/04/2015 18:41
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 Re: Horror e poesia
Teu poema levou-me a Augusto dos Anjos: "Quem entre feras mora, sente necessidade de também ser fera".


Enviado por Tópico
TrabisDeMentia
Publicado: 22/04/2015 23:39  Atualizado: 22/04/2015 23:39
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 Re: Horror e poesia #.#.#
Perigosa essa forma de pensar.
Então foi por isso que o professor pardal inventou o capacete de ideias.