Metrô

Gustavo, grato pela leitura e pelo comentário. Mas estou fugindo um pouco do meu estilo. Espero voltar logo às minhas raizes.
Um abraço

Angela, grato pela leitura e pelo comentário sempre gentil. Este poema é meio antigo. Ficou anos na gaveta, não gostava e não consegui resolver o verso “ cão perseguindo raposa” Ficou uma imagem forçada. Mas não conseguir achar outra. Pensei numa minhoca atômica furando a terra perseguida por uma galinha galáctica, mas não ficaria bom. rs . rs.
um abraço.

Zé, grato pela leitura e pelo comentário. Essa “viagem “ é real. Há anos, pegava o metro em estação elevada. O trem percorria alguns metros e mergulhava na terra. Sempre tive horror a lugares fechados. Num trem todo fechado e dentro de um túnel escuro sempre foi pior, com o barulho do arrasto nos trilhos, a sensação da velocidade cega no túnel com as colunas de concreto voando pela janela. Quando saia da terra, em aclive acentuado podia sentir a desaceleração enquanto via a luz do sol, o verde e o casario. Era um alívio. Logo em seguida, outro mergulho no escuro, em declive. Um misto de montanha russa e trem fantasma. Hoje acho que não é mais assim. O metrô é tão lotado que só se vê um mar de cabeças e de braços levantados. E é preciso cuidar da carteira. Não dá tempo para ver a paisagem. Um abraço