Poemas : 

maus ao léu

 


é da mão segura de si que faz-se o desespero. caminhada de tantos levando a tetos erodidos, herança de incisivos em busca de um qualquer dizer. nada diz-se, mas peca-se por tão pouco, por tanto que se abarca sob escombros, velado por sombras sem sol. a grama acariciava cercas e nem por isso os tijolos se abalaram. mas hoje submetem-se aos caprichos da marreta.




 
Autor
fotograma
Autor
 
Texto
Data
Leituras
974
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Srimilton
Publicado: 30/04/2013 21:42  Atualizado: 30/04/2013 21:42
Membro de honra
Usuário desde: 15/02/2013
Localidade: Nenhuma
Mensagens: 1830
 Re: maus ao léu
Este solta faíscas. A leitura que faço desse escrito está além do belo. Não sei se viajo, mas vejo neste poema a culminância. O título roça a insanidade e brinca com o gótico, tira uma chacota das boas. De resto, não vou comentar, seria longo, muitas páginas e seria uma covardia desnudá-lo assim, à vista de todos. Parabéns, mesmo.

Abraços

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/05/2013 10:44  Atualizado: 01/05/2013 10:44
 Re: maus ao léu
As magias das palavras se completam junto a esse belíssimo poema. Parabéns pelo belo feito

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/05/2013 21:10  Atualizado: 01/05/2013 21:10
 Re: maus ao léu
Por ser um poema,e dos bons, preferia lê-lo noutro formato. Ia aparecer melhor a melodia, a sintonia das palavras escolhida (ou não).
Maus ao léu, construções interiores que se vão abalando, na porrada, ops, na marreta.
Ficou bem na foto, Foto!

Abraço,

Sandra.