Poemas : 

Haja tempo miudinho

 
Devagar, devagarinho
Com muito jeito e jeitinho
Sempre se dá alguma coisa,
Haja tempo miudinho.
Mesmo que permaneça a nuvem
Venham chuviscos de vinho.
Os impostos saem do corpo
Recheados e todos comidos pelos monstrinhos
Crescem fardos anafados
Acendam-se algumas luzes, recriem-se os novos caminhos.
Os tuneis estão muito escuros
Só se encontram agulhas por dentro dos ninhos
Quero acordar todos os pardos
Com umas pingas de vinho
Fomos criados pelo Bordalo
Não brinquem com o Zé-povinho.


Cristina Pinheiro Moita /Mim/


Cristina Pinheiro Moita /Mim/

 
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