HISTÓRIAS DE AMOR... quem as não tem!?

Pedrobito...

A sua observação, quanto ao excesso de palavras na participação nº 12 é pertinente e eu agradeço-lha... de facto, o autor desse trabalho enviou-me outra versão, com 69 palavras, pedindo-me para não considerar a que não estava conforme. Acontece que eu, à medida que ia recebendo as participações, passava tudo para um arquivo word, e, lapso meu, não fiz as alterações pedidas, antes de lançar hoje o texto com os trabalhos a concurso... As minhas desculpas, aos participantes em geral, porque haveria assim uma violação desrespeitosa das regras, e ao autor em questão... (já retifiquei!).

É claro que todos os leitores, participantes ou não, poderão dar o seu parecer e até indicar as suas preferências - mas!... é bom lembrar que este é um concurso de participação anónima e de voto secreto! Por isso, nem os participantes deverão "trair-se", indiciando que são concorrentes, nem, tão pouco, dizer em quem irão votar e que valor vão atribuir a quem (ou a qual)... é claro que isso não foi expresso nas regras, porque, no meu entender, isso está implícito nas mesmas!

Agradece-se, pois, que isso seja levado em consideração!

Quanto à dúvida de se poder votar no próprio texto, não, aliás, cada lista é modificada individualmente, para que o trabalho do próprio não conste...


E L-P

É demasiado, dizer que os textos são muito fracos – demasiado, na medida em que não lhe reconheço, Sarcopio, "amostras" ou créditos que lhe possam suportar tal juízo. Poderão até nem ter grande valor literário: ao fim e ao cabo, são, como já li de um dos participantes, resultados de “mutilaçãoes obrigatórias” de criações maiores, exercícios experimentais sob medida e diretrizes. Mas são trabalhos dignos, cujo valor só está aqui em julgamento num âmbito lúdico e de partilha – e, para exercício livre de escolha e desafio!

Quanto ao pecado por excesso e/ou por defeito na colocação das vírgulas... ah, considerando outros quesitos, até que é um pormenor sem grande importância, principalmente se atentarmos à crescente liberdade gráfica tida como criatividade, não?... e depois, quem não errou uma virgulazinha, que atire a primeira pedra.

E... a sério, fiquei aqui a matutar naquele “porque”, que deveria ser “por que” ou vice-versa... não encontrei! Também, por fineza (e por melhor audição, quiçá...) poderá dizer-me onde “ouviu” a cacofonia?... E a mistura da forma verbal nas 2ªs e 3ªs pessoas, onde, onde...?

Peço desculpa se estou com problemas de acuidade visual ou de atenção. Sinceramente.

Ah, e então?... nunca ouviu dizer que “todas as histórias de amor são lero-lero”...?

Não sei porquê, tropecei. Uma mão amparou-me, para sempre. Meu marido. Era dia treze de Junho...


quando se refere a " qual o motivo" usa-se " por que"


"Uma mão" ==== um mamão

Bem observado. Dou a mão à palmatória, li e reli todos os textos e não consegui encontrar os tais defeitos que, presumo, tenham contribuído para a sua apreciação tão negativa...

Mas, confesso, eu, que tenho uma costela de Madalena, estou aquém da virtude literária: Porquê?... porque muitas vezes tropeço no "por" e não sei se me agarre ao "que"

E... também nunca ouviu dizer que "uma mão lava a outra?"... pode crer, isso sim, é perfeitamente aceitável, diria até que é uma virtude.

Obrigado pela explicação, apreciei.


E L-P

: a crase esta correta

pela regra não. usa-se a crase quando a palavra casa está em sentido determinado

vai da interpretação. as duas formas podem ser usadas, dependendo da interpretação

o texto fala de um bordel . "casa" foi empregado no sentido de " casa de prostituição" a é palavra determinada. por uma feliz circunstência sempre vai poder dizer que se referiu à edificação. mas só lembrou disso agora.

Para mim, neste caso, é mais difícil impor as minhas razões. Isto porque no Brasil, pelo que tenho lido, não se faz (ou não fazem, muitos dos autores que me é dado ler) a distinção peremptória entre o "a casa", como em "passou defronte a (sua) casa -- e o "à casa", como em "passou defronte "à casa (amarela)". Falo só nos exemplos, por não me querer impor lições de gramática, e isento-me, nessa questão.

E L-P

importante esta intervenção do(s) organizador(es) do Eventos Luso-Poemas.

[i] Era Junho e pedi-te uma flor: colheste para mim a mais bonita, do jardim onde passeávamos de mão dada. Trouxe-a junto ao peito, para casa, e coloquei-a em água fresca, sobre a mesa de cabeceira. Já agonizante (talvez do calor do meu peito, talvez dos beijos que lhe dei...) , não resistiu, e morreu em pouco tempo...

Para a próxima, amor, quero terra, sementes, água, adubo e muito carinho, sim?

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os textos estão para serem comentados. comentar não é jogar confete, gostar de tudo, se eu não posso comentar que a administração me diga

importante esta intervenção do(s) organizador(es) do Eventos Luso-Poemas;

permitiu que puseste sobre a mesa os frutos das suas observações...

Bom, comentar pode, tem toda a liberdade para isso, e eu até sou das pessoas que aceito e defendo a crítica, quando fundamentada e colocada por quem sabe o que está a dizer...

E, Sarcopio, foi logo pegar neste exemplo!... - nada abonatório a seu favor, digo-lhe.

Ora vamos lá: que erros, concretamente, vê nas palavras que "escureceu"??

Pedi(-te) - 1ª pessoa do pretérito perfeito do verbo "pedir" (eu, sujeito subentendido da oração) pedi.

Colheste - 2ª pessoa do pretérito perfeito do verbo "colher" (tu, sujeito subentendido, colheste.

de mão dada - qual seria a forma, a seu ver, mais correta, mão numa mão?!... (olha a cacofonia!!)

que lhe dei - corretíssimo. O lhe, tão ostensivamente assinalado, refere-se à rosa [a rosa murchou, devido aos beijos que (eu)lhe dei].

Nada a fazer, Sarco, 5 a 1

todas estão corretas, mas estão no mesmo texto. 2ª pessoa e 3ª pessoa

...e qual é o erro disso???? Estão em frases distintas! Não me diga que não se pode escrever um texto usando várias pessoas do tempo verbal!!

Mas, claro, ler um texto com atenção, e percebê-lo, dá um bocadinho de trabalho... e... imagino que muitos "sujeitos" intervenientes compliquem ainda mais a coisa...

E L-P

vou fazer de conta que não li isso.

Reconhecer que erramos, ao apontar um erro que não o é, nunca fica mal a ninguém, Sarcopio. Foi você quem disse não ter lido os textos com atenção, desculpe se fui rebuscar esse seu benefício de dúvida...

E L-P

se está dizendo. mas ainda acho que o correto seria " beijos que te dei"

Os beijos não foram dados a ti, mas à rosa, e isso está perfeitamente claro - "a rosa agonizante (sujeito subentendido, por estarmos a falar dela, nas orações anteriores), não resistiu e morreu, talvez por (ela, autora) a ter trazido junto ao peito, talvez por causa dos beijos que (ela, autora) lhe deu...". Sem questão de opinião, é só correção gramatical, mesmo.

Volte sempre.


E L-P

Olha, não vou mais dicutir sobre isso, mas "lhe" é usado para uma pessoa. assim como " quem". Quando digo " quem é" estou me referindo a uma pessoa.

"lhe" específico para um ser humano

obedeço ao professor = obedeço-lhe
obedeço ao governo = obedeço a ele e não obedeço-lhe


se a referência era à rosa deveria ser usada outra forma . quando se usa a forma " beijar-lhe" o beijo está sendo dado em uma pessoa, sempre e não em um objeto ou ser inanimado.

Francamente, não sei por que gramática se rege, para referenciar essas regras, posso asseverar-lhe que não é pela Gramática Portuguesa que eu aprendi, meu caro.

O assunto esgotou-se - conceder-lhe (ao assunto!!) mais atenção é pura perda de tempo.

Agradeço, no entanto, a apresentação das dúvidas, tenho fé na dúvida, como veículo de aprendizagem*.

Boa noite.

Boa noite, mas beijar é verbo transitivo direto e lhe é usado como objeto indireto. Poderia ser adjunto adnominal, mas nesta frase não o é. Diz-me ai o nome da sua gramática para que eu não a leia.

*ou não...

também não vi problema. às vezes o eu-lírico é um pé-no-saco e tão outras pessoas-líricas para animar a festa

" Pela manhã, para o dia de aulas, passava defronte a casa.

casa não está no sentido de residência - usa crase

Sarcopio, penso que foste bruto a dizer as coisas, mas ainda bem que expuseste aqui a tua opinião, pois colocaste o pessoal a discutir o assunto. :) Penso que o resto do pessoal que não participa deveria fazer o mesmo...

Devias de fazer uma breve análise a cada texto... ;)

Lu, alguma coisa falhou (mea culpa...), porque eu sempre confirmo a receção dos trabalhos e das pontuações... mas fique tranquila, os seus votos foram, sim, recebidos e contabilizados!

Desculpe pelo lapso.

Um abraço!

E L-P

Gostei muito de participar...

E acho... não existem ganhadores e perdedores...

Existem estilos diferentes.

Parabens aos mais votados...!!!

Fica minha opnião> Votação sempre mais justa quando publica...
DIGO MAIS EMOCIONANTE!!!

bjs ,,vou publicar em minha pagina o meu...e tambem gostaria de opinões...

bjs no coração

ADVERSO-Si