Poemas : 

Um sem abrigo que canta

 
Ó sem abrigo que cantas
E jogas nas pombas tua vaidade
Migalhas de sol na cidade
Saídas dos sacos que jantas

Teu alvo bigode aparado
Reluz em face trigueira
Na gente que à tua beira
Te julga num mau bocado

Mas os gestos de semeador
Ainda te saem graciosos
Em tónica bem definida

Meus olhos da mesma cor
Descobrem nos teus, idosos
A força estranha da vida

 
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fcsguimaraes
 
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