Na véspera do meu trigésimo quinto aniversário
Alguém me disse a sorrir que atingi meia vida
E eu que nas vezes que escrevo me surpreendo meio a sorrir
Ouso dizer sisudo: Porquê falar disso agora?
Os ocasos não suspendem apenas o meio-dia!
As perguntas de um moribundo atendem só necessidades imediatas!
Até o mar e o rio ambos água se misturam em divergências osmóticas!
Nem quero lembrar as horas e as correntes desencontradas
Ambas se atrasaram às vezes e eu continuei aceitando-as!
Se sou fraco serei forte!
É por isso que eu leio muito! E faço exercícios!
Quero renovar meus sonhos! Serei amanhã mais bonito!
Deixem-me dormir sossegado e com esperança.
Não quero fitas métricas no meu existir!
Deixem-me ser apenas um gesto de cada vez
E julguem-me apenas por isso… só por isso!
Re: Meia vida
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
