Sonetos : 

Acalanto

 
Tags:  medo    fantasmas    lamparina  
 
Open in new window


Acalanto

Lembro a minha mãe quando pequeno
Que entoava uma canção de acalanto
Olhando para o seu rosto tão sereno
Eu me tranquilizava com o seu canto

A escuridão sempre me amedrontava
Fantasmas poderiam vir no momento
A chama da lamparina pouco clareava
A presença da mãe findava o tormento

Hoje lembrando disso ainda eu choro
E às crianças desprotegidas, imploro
Que Deus possa lhes dar mais guarida

Algumas recebem dos pais só pancadas
Onde a bebida e a droga são utilizadas
Não estudam e lhes faltam até comida.

jmd/Maringá, 10.08.13


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
1714
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 23/05/2014 16:32  Atualizado: 23/05/2014 16:32
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: Acalanto P/joão Marino Dejize
Como condói ter que dizer ,sim, que o poema é lindo com toda amargura que pode causar angústia. Mas de facto assim é profundo, sério e bonito. Vólena