Há lágrimas caladas
trancadas nos bosques de ciprestes
vestidas de orvalhos lunares
cantam e dançam
melodias sem par
na íris que sorri
para entregar ao mundo
o melhor de si…
Entre esperas
as lágrimas banham-se no rio
abraçam a caravela azul
navega ao som do sul
com a ponte
a abraçar as margens
entre os lábios e os olhos
tudo caminha
neste espaço de uma linha
quando a flauta
deixa de (en)cantar!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...