Poemas : 

FIM DA NOITE

 
Um pigarro na garganta
Uma dose de conhaque,
Tequila com limão.

Talvez eu não levante amanhã,
E não me venham perguntar
O que eu sinto.

Não sinto nada.

Um café forte contra a ressaca
Um almoço reforçado
Pois logo à noite o trabalho.

Não queria ver face alguma
Basta a minha fantasia cretina,
O meu passo vergonhoso.

Mais uma cerveja
Para fechar o dia,
Chegar até a partida.

Talvez amanhã eu te ligue,
E não venha me falar
De amor.

Não amo porcaria nenhuma.


M.Cardoso

 
Autor
Mário Cardoso
 
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Enviado por Tópico
Junior A.
Publicado: 27/12/2007 14:31  Atualizado: 27/12/2007 14:31
Colaborador
Usuário desde: 22/02/2006
Localidade: Mg
Mensagens: 890
 Re: FIM DA NOITE
Hehe...
E dar-me logo outra dose,
E para tudo que se enceta,
Encha-me o copo,
Deixa-me quieto,
Pois a alma sorve o desgoto,
E esse, esse é sempre certo.


Mui bueno Poeta.
Poderiamos adentrar o mesmo boteco. hehe