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Ano Novo... Vidas Velhas

 
Ano Novo... Vidas Velhas
Com eles pintamos nossa vida
Em sumidas aguarelas
E nesse quadro pintado em nós
Na alegria de uma ilusão
Vivemos cada vez mais
Perto da nossa foz
Na esperança do grão vindouro
Procuramos num breve serão
O mapa do nosso tesouro
E atrás dessa noite final
Igual a tantas outras
Esperamos que tudo mude
E tudo fica
Tristemente igual...
 
Autor
Raul Cordeiro
 
Texto
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Enviado por Tópico
Liliana Jardim
Publicado: 27/12/2007 23:10  Atualizado: 27/12/2007 23:10
Usuário desde: 08/10/2007
Localidade: Caniço-Madeira
Mensagens: 4412
 Re: Ano Novo... Vidas Velhas
Tenho esperança amigo Raul, que este ano algo mude,nem que seja só dentro de nós.

Beijinhos POETA

Enviado por Tópico
Carlos Said
Publicado: 28/12/2007 01:06  Atualizado: 28/12/2007 01:06
Participativo
Usuário desde: 22/10/2007
Localidade: São Paulo
Mensagens: 35
 Re: Ano Novo... Vidas Velhas
Lindo, poético real e conciso, Raul mal passa a carraspana do Natal de muitos, so mesmo lugar em que vão os restos do regabofe, vão-se juntas as promessas de solidariedade, amor...a esperança se mantem pois ainda existe poesia...e nela realizamos o ideal e poucos como você a transformam em real.
Parabens
Feliz ano novo, ao menos conheci um grande poeta...

Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 28/12/2007 13:35  Atualizado: 28/12/2007 13:35
Colaborador
Usuário desde: 11/09/2007
Localidade:
Mensagens: 4246
 Re: Ano Novo... Vidas Velhas
Que 2008 traga-te mais e mais inspiração,
tuas palavras estão sempre paralelas á
realidade! Belo poetar!

Enviado por Tópico
jessé barbosa de oli
Publicado: 30/12/2007 12:43  Atualizado: 30/12/2007 12:43
Da casa!
Usuário desde: 03/12/2007
Localidade: SALVADOR, Bahia
Mensagens: 334
 Re: Ano Novo... Vidas Velhas
sim, a impotência que a opressão de um sistema corrupto e vil nos imprime faz com que vivamos em constante estado de angústia e ceticismo. chegamos ao ponto de não discernir a cor do horizonte da esperança. alguns desistem, outros suportam a dor das chagas, pois nunca param de acreditar.
belo poema.