Amargas Injúrias
Se meus pensamentos pudessem voar
Sair de dentro de mim,
Deixaria de aprisionado ficar
Este corpo que chora o cruel desalinho.
A dor sufoca meu peito
O desanimo enfraquece meu querer;
Se grito, ninguém escuta,
Se chego, ninguém me ver.
A traição que muitos praticam,
Por ganância, ciúme ou inveja;
Destrói a paz que eu tenho,
Querendo parar minha caminhada.
O canto singelo dos pássaros
A alvorada festeja o sol;
O piano que tange os acordes
O lirismo harmônico dos versos,
Da sublime canção do amor.
Como posso fingir que não sinto!
As amargas injúrias do viver,
Entretanto, não silencio minha voz,
A esperança vem ao amanhecer.
Poeta e Jornalista Elias Barbozza