Poemas : 

A Vulgar.

 
Tu não és para os meus dias.
Nem para as minhas noites.
Tão pouco para meus sonhos.
Muito menos para a minha vida.

Tu passas todo dia ao raiar do sol.
Com uma mini saia bem curtinha.
Rebolando devagarinho.
E me jogando beijinho.

E a noite ao voltar.
Pela avenida a caminhar.
Iluminada pela luz do luar.
Faz gestos querendo me provocar.

És doce bela e dengosa.
Perfumada como as rosas.
Com seu corpo sedutor.
Quer conquistar meu amor.

Tu é só malícia.
Provoca e atiça.
Tu é perdição.
Não entro nesta prisão.

Não vou te amar.
Não quero me aprisionar.
Não quero me machucar.
Tu és muito vulgar.

Tu não és para o meu canto.
Nem para as minhas canções.
Muito menos em minhas poesias.
Vê se te liga guria.

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Direitos Reservados Ao Autor Valentim Eccel.

 
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Eccel
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