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Silêncio sem destino

 
Silêncio sem destino
 
A cor deve ser um azul piscina
O sal desce devagar sobre o rosto cálido
Entre as mãos e gestos,
O afago dormente do vizinho
Um ar de brisa fria navega no tempo
Vem o desejo colado de tempero e calda de chocolate
O bolo que esfria à vista, desce arranhando a garganta
Já é tarde para o amor...
Ondas balançam
É o frio do mar
Morto e sem destino.




Diana Balis

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2013, Diana Balis.
Desejo um dia conhecer os poetas antigos amigos do luso, torçam por uma passagem aérea. Abraços.
 
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DianaBalis
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/11/2013 17:54  Atualizado: 23/11/2013 17:54
 Re: Silêncio sem destino
O silêncio realmente vaga como um apogeu, a desilusão massacra o nosso coração, lndo poema