TUA MORDIDA

Vejo que fostes acometida deste mal,
E o que pois é a causa de todo poeta,
O maligno plano do acaso que chamamos de vida,
A maldição de caminhar, tendo algo á amar,
E por tal não se efectuando amor, sofrer, sofrer
E escrever, escrever, e chorar...

Mui bueno Poetisa.

Uma rosa que não responde com picadelas será rosa? Certamente, se acaso a rosa é poetisa e responde com talento, ainda que a mensagem nos deixe um tanto descoroçoados. Quando a poesia mete vampiros e chamas infernais muita poesia se perde. Pica como a rosa não mordas como...há poesia , muita poesia no teu coração.
beijinho suave...nada de mordidelas....
h@p

Um belo soneto, à maneira simbolista/gótico, em consonância com o movimento que cada vez mais cresce em São Paulo, afinal, boas leituras do Augusto e do Kilkerry certamente produzem bons frutos, e o teu fruto é o mais suculento.
Quanto ao tema dos vampiros, é o tema do momento entre os poetas góticos, ou simbolista/góticos, e demonstra que além da verve poética, você está antenada aos movimentos artísticos em andança.