Poemas -> Desilusão : 

VEM DEPRESSA

 
Todos nascem com esperança
De viver em igualdade
Mas nos pratos da balança
Nunca se encontra a verdade.

O peso capitalista
Não é igual ao do pobre.
O primeiro, é egoísta
O segundo, é o mais nobre.

Há tanta vida perdida
Neste Mundo de ilusões.
É vida sem avenida
Mas vida de privações.

Há os que matam pelo poder
E têm o mundo na mão.
Os que lutam até morrer
Para terem direito ao pão.

O Sol nasce e brilha
Mas para muitos não tem cor.
É viver no meio de ilha
Com roseiras sem flor.

E neste Mundo selvagem
Universo de Barões
Ser igual é só miragem
Em deserto de ilusões.

Já não há mais esperança
Como havia antigamente.
O Mundo está em mudança
Andam a enganar toda a gente.
Ninguém sabe onde está.
Ninguém sabe como é.
Vladimir Ivitch volta já,
Vem depressa e traz o "Ché".

A. da fonseca









SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
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Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 05/01/2008 18:48  Atualizado: 05/01/2008 18:48
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
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Mensagens: 14852
 Re: VEM DEPRESSA p/ Alberto da fonseca
Querido poeta

Como seria bom se pudéssemos mudar
esta geração e o pobre não precisasse
morrer pelo pão e os barões não precisassem
existir não....
Realmente esta geração está uma baderna
tentamos juntar como em um quebra-cabeça
mas é tão difícil reiterar esta sociedade
onde ninguém quer abrir a janela da alma e
ver quanta desgraça acontece....
Parabéns pelo poema

Beijinhos no coração