Cena Fechada

Obrigado, amigo.

Ainda bem que você voltou. É o meu único leitor. Acho que vou até parar de beber, tamanho é o meu desgosto. Eu tinha feito um comentário mais longo. Mas acho que cortaram. Paciência.

Abraços,

Júlio

Prezada Poeta (detesto a palavra poetisa, segundo minha querida e saudosa amiga Hilda Hilst dá idéia de moça bem comportada),

Eu sei bem o que foi esta época, eu a vivi aqui no Brasil, como jornalista e militante de esquerda. Que isto nunca mais se repita em nenhum lugar do mundo. Mas o pior é que vive a se repetir. Felizmente, como disseram os irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, na belíssima canção Viola Enluarada, feita nos anos de chumbo, "A mão que toca um violão/ Se for preciso, faz a guerra/ Mata o mundo, fere a terra..." Temos uma arma importante para nos defender da tirania: a palavra. Se um fuzil atinge a metros, a palavra atinge a quilômetros e atravessa continentes. Pena que me boicotem neste site, por causa da polêmica que fiz a respeito da reforma ortográfica. Eu apenas quis colocar lenha na fogueira. E algumas pessoas, ingênuas e tolas, caíram na minha provocação. Eu me diverti muito com isto. Afinal, tela de computador aceita a tudo
Obrigado pelo comentário. Pouca gente por aqui me lê.

Júlio