Sonetos : 

Quando Tudo Nunca foi Tanto

 
Na contemplação de um mar azul extenso
Uma lembrança distante, remexe a memória
Invadindo o cotidiano pelo oceano imenso
Narrando o passado de uma bela história

Sentimento é saudade, o tempo suspenso
No presente denso que se enche de glória
Reprodução rética de um mundo intenso
Alterado em fluxo por perder a trajetória

Em qualquer canto, o silêncio trás o pranto
Saio de mim inocente vagando além e distante
Cor do encanto em que tudo nunca foi tanto

Momento é prazer no refúgio deste recanto
Enquanto esta duração perdurar no instante
Das ondas que o pensar me acolhe em manto


Murilo Celani Servo

 
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murilocs
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