Poemas : 

De que valem arrelias...

 
Numa espera que não entendo
O cinzento do dia trás degredo
Enleado nesta chuva, o medo.

Porque são os homens, só homens
Se chove eu quero o sol
Para logo querer tempo fresco
De seguida renego todas as nuvens
Volto atras imploro, deus dá-me calor
Tola de mim, desconheço a falta de um cobertor

Numa espera fria irritante
A alma humana se aflige
Demente não sabe que adiante
Um raio de luz atinge

O corpo mesmo franzino
De que valem arrelias
Não crendo no destino
Eu sei! Há certos dias.

Poesia de Antonia Ruivo


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
quidam
Publicado: 08/02/2014 17:26  Atualizado: 08/02/2014 17:26
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 Re: De que valem arrelias...
tenho te lido pelo face... obrigado pelo teu comentário... «Eu sei! Há certos dias» e mais não digo, tu já disseste tudo...