Numa espera que não entendo
O cinzento do dia trás degredo
Enleado nesta chuva, o medo.
Porque são os homens, só homens
Se chove eu quero o sol
Para logo querer tempo fresco
De seguida renego todas as nuvens
Volto atras imploro, deus dá-me calor
Tola de mim, desconheço a falta de um cobertor
Numa espera fria irritante
A alma humana se aflige
Demente não sabe que adiante
Um raio de luz atinge
O corpo mesmo franzino
De que valem arrelias
Não crendo no destino
Eu sei! Há certos dias.
Poesia de Antonia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...