Se, então.

Acho audacioso meter-se assim no verso alheio, como se querendo dar forma à minha verve. Para dominá-la?

Permito-o, entretanto.

Sou contra ter que molestar minha própria inspiração para dar prazer a outrem, mas, em consideração à audácia:

Nem todo argonauta domina o mar, idem os astronautas.
O poema não é para dar forma ao amor, muito menos dominá-lo.
O poema é sobre lançar-se na aventura de tudo que se parece com amor, evanescente e fluidamente.

Fica assim, como foi parido.

Dois abraços.

Altivo e presunçoso foi o que li.

Não irei contrariá-lo mais.

Grato.