Ausências impessoais tal o voar irrequieto das andorinhas pelas tardes de primavera

o paraíso
palavras de lã que aconchegam os sentidos
embalando as memórias

essas
seiva d'Alma alimentando a minha

Obrigada

Sorriso

O Poeta faz reviver tempos passados como um sonhador divino,
e oferece-nos como é seu hábito, mais este poema que nos deixa o gosto pelo que é belo e harmonioso.

É bom poder-te ler e aprender algo contigo,
deixo o meu agradecimento pela partilha.

abraço

Ler-te é viajar em aventuras com sabor a sal e (a)mar.
Indescritíveis as sensações deste marejar poético!

Beijo azul

Um poema que convida a deambular pelos passeios da imaginação... o fado é o ' penetra' na festa da vida e aparece para lembrar dos possíveis impossíveis... nem o paraíso ele deixa se fixar num lugar prazeroso... e de silêncios e esquecimentos ele ( o fado) carrega a nossa vida.


Gsotei tanto que viajei em seus versos, caro poeta Ricardo!

Adorei!


Um abraço,


ALICE

há textos/poemas que quando leio as mãos ficam irrequietas, mas nos teus elas sempre se acomodam sob o queixo, pra sustentar o número das releituras.

parabéns e obrigada!

Numa redundância "discreta"
Me cobro de seda carmim
Num manto d\'agua que cascateiam
Os desejos grifados de pele
Quero fugir nas asas do meu pensar
Que toco com o meu dedilhar
No teu corpo a me sussurrar
Em gemidos de delírios...

Este que a clave da vida
Me deu de presente
Na magia das cores
Pela notívaga madrugada
Caminho em poesia,
E a aurora boreal
Me conduz a luz do dia...

Rastejo sem pejo
Arquejo em meu segredo
Ou degredo de mim???
No nordeste habita
A nau que me faz ancorar
O corpo em gotas de suor
Perfumado da seiva em flor
E não mais...
A deriva navegar.

Sigo estando viajando
Em meus sonhos
Gritando teu nome
Debaixo
De um lençol de cetim
Vestidos de nós
Escrito por ti
Na memória de mim
Num colchão no embrionário
Na magia que org-asma as estrelas
Em letras vibrantes em nós.

Ray Nascimento

Que satisfação ler algo assim, que toca que penetra e fica na alma.
Beijo no coração.
Branca

Ler-te me é um eterno construir e desconstruir, certamente independe de tempo, falta ou excesso de inspiração...permaneço...
"Sempre
Mais um pedaço."
Bjão,
V.

Falam além alma, além mar da pele. Adentro.
Como uma cor, nova. No céu, o amanhã.
Daqueles perfeitos, que não canso de ler e admirar... Obrigada ( sempre)