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NOITE TRISTONHA

 
NOITE TRISTONHA
 
NOITE TRISTONHA
(Jairo Nunes Bezerra)

Chove! Cai chuva violenta enegrecendo a noite,
A temperatura continua a mesma embora amena...
Os variados pingos d água vibram tal açoite,
E recebendo-os a minha fonte fica mais serena!

É que a massagem fria e inesperada recebida,
Espaireceu o meu corpo antes angustiado...
Sinto deveras a minha alma ativa e rejuvenescida,
À busca de novo espaço!

Mas perdura uma exigência nessa disposição,
A tua entrega a mim de todo o teu coração,
Alegrando os meus momentos!

Aí, sim, serei feliz nos próximos dias,
Expulsando de mim a inercia,
Que ainda me isola de meus entretenimentos!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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