Luso-Poemas
 
Sonetos : 

LÁBIOS

 
Lábios meus, que sentiam ternura,
Que sentiam a cor da lembrança...
Lábios em méis da alma - nua;
Mel em favos, adoçando a esperança.

Lábios em carne e solventes,
Espalhados pela desventura.
Salivados em méis ardentes,
Na altivez das colméias maduras.

Lábios rotos ou costurados,
Pelas lágrimas da boca escura...
Somente são etéreos lábios.

Os que buscam o beijo nos fados,
Das tormentas das almas puras
Sendo assim, como o gosto do pecado.


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
766
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
O silêncio
Oásis
DÚVIDA
SONETO AO AMOR
RESPIRAR
Aleatórios
INTENCIONAL AMOR
VERSOS COM AMOR
CORPO DE DELITO
POESIA
SERÁ?
Favoritos
LIBERDADE...
O amor encontrou-me algures
Estar a sós contigo
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 20/01/2008 04:10  Atualizado: 20/01/2008 04:10
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: LÁBIOS p/ Ledalge
Querida poetisa

Lábios de mel que absorvem
a doce ternura....
"Os que buscam o beijo nos fados,
Das tomentas das almas puras
Sendo assim, como o gosto do pecado."

Lindo seu soneto...

beijinhos no coração

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre