Luso-Poemas
 
Poemas : 

Desventuras

 
Quantas são as desventuras
Que atravessam os caminhos
Desde os pássaros nos ninhos
Até todas as mortais criaturas?

Gigantes que não são moinhos
Asas de um Ícaro para as alturas
O olhar no espelho de um Narciso
O trajeto dos amarelados ladrilhos!

Gregório em ruas estreitas e escuras
Os olhares vigilantes dos vizinhos
Zombando a passos lentos e sozinhos
A espera das esperanças futuras.

Mas são várias as curvaturas
Repletas de perigos e espinhos
Estradas de diferentes espessuras
Sem frases feitas, flores nem linhos.

Por isso cuidado com boatos e sorrisos.
Das palavras do poeta nunca se esqueça:
Nem todos que te sorriem são seus amigos
A boca que te escarra é a mesma que te beija.

Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
910
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Escultura
Solidão
O Caminho Do Parnaso
Litígio
Fictícios
Aleatórios
Nuvens Colorais!
O Amanhecer Do Novo Dia
Vida Não Vivida
Quem somos nós
Eras
Favoritos
São águas apenas...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
BeatrizTrevisani
Publicado: 28/06/2014 21:58  Atualizado: 28/06/2014 21:58
Colaborador
Usuário desde: 10/06/2012
Localidade: Fortaleza-ce
Mensagens: 1480
 Re: Desventuras
Olá Gyl,

Sua poesia é uma boa reflexão,
as desventuras e imprevisíveis coisas
que nos podem acontecer,
pena que nem todos os sorrisos são sinceros !

Parabéns pelos seus versos !

Um grande beijo!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre