[no poema tecendo os dias que contemplo inerte]

sim, tem esperas quase intermináveis, como um canto, ou um eco por um vale inacabado, e mesmo que o acordar seja lento, fica sempre o sabor a mar.
desarrumo o princípio
estando e nunca estando. Obrigado Poetisa Luzia

Agradeço-te

sabes Poeta Luís poder-te-ia falar das ondulações ou
do poema tecendo os dias que contemplo inerte,
mas tem vezes que as esperas superam o dia/noite.

no poema tecendo os dias que contemplo inerte
ofereço-te o mar que me resta. Obrigado Amigo.


Agradeço-te

tem vezes que me procuro pelas esperas, pelos ventos matutinos
alguns ferozes, então contempla-se então o horizonte
não entendo o sentido das velas soltas o mastro altivo ou o enigma
da quilha engolindo espumas soltas no dorso das vagas. Obrigado martisns.

Agradeço-te

dir-te-ia que jamais saberei das distâncias daquilo que
aparece já ali mas que as longitudes empurram
são buscas
vendo-te já aqui neste inútil pensar nu
sem palavras. Obrigado Poetisa Valéria.

Agradeço-te

e tu Poetisa ainda vais mais longe, por essa rouquidão
“desenhando um lugar no meio do nada”
como se fosse já ali o “mar de incerteza”

não o saberei, apenas existirei pelos “versos em madrugada”
sabes bem, que o amanhã é longe demais.


Obrigado Poetisa Ray.

Agradeço-te

todas as esperas são semelhantes familiares
os sentimentos jamais mesmo num mesmo cais
e se tudo se cala nesse finito
o principio quer-se desarrumado para nova partida.
Esperando apenas. Obrigado Valéria.

Agradeço-te

Não sabia como começar a responder ao teu comentário... então

;
[desejada uma esperança fugidia
um rasgar de horizontes parados
ao abandono]
...
esperando
esperando-te mesmo longe demais
pela tonta magia de um verso

da quilha engolindo espumas soltas no dorso das vagas que
sem pés se passeiam
sobre nós caem os linhos perdidos tapando as Pálpebras cerradas pelo vento Norte

que fustiga o ventre
o sorriso
dizes-me então –até amanhã. Seja... ou não

Obrigado Poetisa Fernanda Alma

Agradeço-te com um sorriso que me rasga a face