O incerto será mesmo filho do futuro?

Muitos de nós apanhamos esse comboio sem rumo e sem rosto, no meio da multidão apática. Ou podemos sempre apanhar algum com destino certo, nunca se sabe... Também nunca se sabe mesmo o que o futuro nos reserva...
Gostei e vou pensar mais um pouco!

Um beijo grande

O futuro. Somos nós que o construimos hoje, no presente. Como o presente, o construimos no passado.

A incerteza...é uma constante em todos o dias da nossa vida...

Gostei muito desta prosa!

Beijinhos

Bonita prosa.

Beijos

O texto está muito metafórico com laivos Pessoanos, alusivos à alegoria do Mito da Caverna de Platão.Os "vultos que [nos) rodeiam, sem rosto, sem futuro nem passado. De pé, sentados ou encostados a qualquer coisa firme que lhes permita descansar o corpo pesado, carregado de penas de uma vida amargurada, improvisando conversas de ocasião" serão, sem dúvida, aquilo que somos segundo as palavras de F. Pessoa que cito para que se veja o paralelismo, a profundida do teu texto na análise e reflexão que fazes sobre o ser humano:
"Neste mundo em que esquecemos/Somos sombras de quem somos"/ E os gestos reais que temos/no outro em que, almas, vivemos, São aqui esgares e assomos."Parabéns o texto faz-nos reflctir sobre o sentido da vida , o receio, o medo do desconhecimento, o futuro, neste comboio que é esta vida. Parabéns gostei muito.

Boa pergunta!!! bj