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Primavera

 
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Não
tenho a resposta para tudo
eu sou falho, por isto me calo
fico mudo
eu escrevo nas linhas do tempo
e no entanto eu me espanto.

Tanto
é que o tempo que passou
e continuas
como eras
como o sol em seu ocaso
que aquece as flores na janela.

Brilhas
como estrelas distantes
duas velas acesas
brilhas em fogo radiante
e a lua sangra gotas prateadas de luar
para você
fazendo o vento enamorado violento
se cansar de uivar.

O sentimento
é a doçura da transformação
que lançam flores
ao invés de balas de canhão
que faz do grito da discórdia
uma canção.

E ele abriu o livro da vida
ele era eu em outras eras
ele era um pouco de tudo
ele era o fim do inverno,
a primavera.



Alexandre


 
Autor
montalvan
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