Poemas : 

Branco silêncio das minhas mãos

 
Os versos que nunca te dediquei
podes ler no inverso do poema
onde te disse adeus…

Foi um poema sem palavras
que podes sentir no toque da madrugada
nas letras apagadas do meu caderno listado…

Ouve o poema
sem pena
no branco silêncio das minhas mãos
nas noites que te embalaram o sono
aconchegando os sonhos…

Abre-o
ao som do violino que nunca toquei
somente dancei nas pontas do silêncio
que dedilharam luares no teu imensurável olhar!


Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
Autor
AnaCoelho
Autor
 
Texto
Data
Leituras
763
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
18 pontos
4
3
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Jovina
Publicado: 18/07/2014 20:49  Atualizado: 18/07/2014 20:49
Colaborador
Usuário desde: 23/09/2012
Localidade: Salvador
Mensagens: 537
 Re: Branco silêncio das minhas mãos
...E o adeus, revela as faltas.
Gostei da leitura.
Parabéns
Jovina

Enviado por Tópico
Odairjsilva
Publicado: 18/07/2014 21:20  Atualizado: 18/07/2014 21:20
Membro de honra
Usuário desde: 18/06/2010
Localidade: Cáceres, MT
Mensagens: 5084
 Re: Branco silêncio das minhas mãos
Olá Ana, seus versos são lindos na medida em que diz um adeus sem expressar nos poemas. Sublime. Gostei muito.

Enviado por Tópico
RayNascimento
Publicado: 18/07/2014 21:42  Atualizado: 18/07/2014 21:42
Membro de honra
Usuário desde: 13/03/2012
Localidade: Monte Roraima - tríade fronteira Brasil/Guyana Inglesa/Venezuela - - Amazônia - Brasil
Mensagens: 6544
 Re: Branco silêncio das minhas mãos
Amo o silêncio em poesia.
perfeito teu poema.
Ray Nascimento
Open in new window

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/07/2014 22:17  Atualizado: 20/07/2014 22:17
 Re: Branco silêncio das minhas mãos
…E os silêncios se calaram, perante a beleza deste cantar!