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Espectro Narrativo I

 
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O vento que desce pinta-me de amarelo
Abre a porta, solidão não quero
Escreve um poema de frente pra tras
Recorta a foto com cheiro a lilaz
Picos sem picos são picos de rosa
Aguardente Velha, brindemos à nossa!
Carteira vazia de qualquer tamanho
Mar com todas as cores e castanho
Moldura da vida, ganha ou é enganado
Corre depressa, trofeu dourado
Sentido no ouvido com sinos de lã
Sombra quente em teus olhos de avelã
Sismo de sentimentos, magia vermelha
Toma meus oculos, sem vidro sem telha
Amor,Paixão, Cinza preto e negrão
Acaba sempre tudo numa grande tesão
Com cores ou sem cores o mundo se sente
tudo cheira e parece alegria fluorescente


MF

 
Autor
Margarida Faísca
 
Texto
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