O sábio que não sabia que era sábio

Olá Azke, eis aqui uma crítica que é crítica. Considero ideal, e este é o meu ponto de vista, sempre passível de desconstrução, que a crítica tem que ser feita dentro de um contexto e, no mínimo, uma ética profissional. Na minha opinião, o que você acaba de fazer, isto é, ler o meu texto/poema desabafo, e tecer uma crítica pois o mesmo foi proposital a isso.
Não é o caso, pelo menos na minha opinião o que aconteceu no texto do KeithRichards. Na oportunidade, o Caio fez uma crítica ao poema do mesmo que considerei, no mínimo inapropriada. Não pela crítica em si, mas pela forma em que foi feita. Tudo bem que quem deveria se importar com isso seria o próprio autor, no entanto, também não posso ser totalmente "passivo" neste espaço cultural no qual todos estamos inseridos.
Digo isso porque não foi uma nem duas vezes em que fui abordado por colegas deste sitio na intenção de fazer um adendo aos meus escritos. Que o diga o ManuFernandes, o Umav e outros. Mas, todos eles usaram a ética e enviaram-me uma mensagem privada corrigindo-me e/ou alertando-me para possíveis correção no texto. Nesses casos o que tenho a fazer é agradecer essas pessoas pela colaboração. Creio ser assim a crítica e a construção de uma comunidade poética.
Quanto aos joguetes e comentários falsos, pelo menos eu não creio muito nisso, eu o faço quando gosto dos poemas e, logicamente que há uma identificação com este ou aquele autor, isso é natural. Eu pelo menos já percorri dezenas de autores aqui, de uns gosto pela facilidade de entender o conteúdo, de outros tenho admiração pela forma "culta" de escrever que ainda não consegui, mas, no geral é assim que funciona.
Neste sentido, a intenção é mesmo dialogar sobre as incoerências que vez ou outra acontece por aqui. Também não me esquivo disso, afinal, sou mortal e estou na mesma caminhada rumo ao aperfeiçoamento. Se é que isto existe!
Abraços poéticos e grato pela participação.

Da minha parte confirmo que já
colaborei com o Odair
sugerindo-lhe pequena alteração no texto
e que aceitou sem mostrar
qualquer ressabiamento ou desagrado,
antes pelo contrário.
Manufernandes

Bem meu amigo, foi algo natural de minha parte e até peço-lhe desculpas por intrometer-me assim em questões que diziam respeito a você. No entanto, como já disse acima para o Azke, algumas vezes fui abordado aqui neste sitio sobre correção e/ou alteração nos meus poemas, mas não da forma que o Caio fez no seu texto. Creio eu, posso estar errado, que se ele tivesse feito isso no privado não teria gerado essa discussão. No entanto, creio que até mesmo essa interação acaba sendo produtiva. Quem imaginaria que pudesse escrever um texto em defesa de um amigo? Nem eu mesmo.
O mais interessante em tudo isso é que, de certa forma, tudo isso é um aprendizado.
Abraços poéticos!