Poemas : 

Odisseia

 
Não temas o uivo enraivecido de Cila,
pois ei-lo inerte ante o doce canto da Musa.
Nem temas o nefasto vaticínio de Sibila,
pois a maldade inexiste após o despenhadeiro.
Seguiremos outra Odisseia,
após a Troia que vencemos.
Será breve o caminho, que de azul se mostra;
e breve será a chegada ao novo tempo.
Já se ouve o canto dos delfins
e o coro de deuses e de serafins.
Não tarda, deusa rediviva, a luz que desfaz as dúvidas
e tudo se mostra e tudo se revela.
Tomemos os oráculos e decifremos os arcanos.
À mesa nos espera o pão, o azeite e o vinho.
Bebamos o amor que da lira entorna
e voemos ao encontro da Lua que te brilha.
Caminhemos os caminhos que fizermos
e façamos os versos que sonharmos.
A vida caberá em nossa mãos.
Deixemos que nos escorra.


Para a Moça Bonita.

Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettré, l´art et la culture, assessora de Comunicação e de Imprensa. Rio de Janeiro, inverno de 2014.


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

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Blog - Versos Reversos

 
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FabioVillela
 
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Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 30/08/2014 23:17  Atualizado: 30/08/2014 23:17
Usuário desde: 03/09/2012
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Mensagens: 18165
 Re: Odisseia
Parabéns Poeta
Gostei imensamente da leitura! Beijos!
Janna